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Diário da Copa - Dia 4

A equipe sulamericana começou melhor na partida, movimentando-se mais e jogando pelas pontas do campo, principalmente pela esquerda com Montero. A Seleção Suíça mostrava melhor entrosamento e toque de bola mais refinado, porém sem muita dinâmica. Shaqiri, o craque suíço, pouco apareceu no primeiro tempo, ficando escondido na marcação equatoriana e cobrando muito mal os escanteios e faltas. Aos 22 minutos Enner Valencia abriu o placar para o Equador de cabeça ao subir livremente dentro da pequena área. No restante do primeiro tempo, a Suíça teve as melhores chances chutando de fora da área, mas praticamente todas as finalizações desviaram na defesa da Seleção Equatoriana e saíram pela linha de fundo. Logo aos doi minutos da etapa final, Mehmedi, que havia acabado de entrar, subiu mais que a defesa do equador, empatando o jogo. Detalhe que o primeio escanteio que Shaqiri não cobrou, Rodríguez executou muito bem a função, colocando a bola na cabeça de seu companheiro. Daí pra frente, aconteceu um festival de erros de passes e lançamentos, fazendo com que os dois times jogassem esperando os erros do adversário. Após a entrada de Seferovic, que é uma referência,  Suíça empurrou o Equador para o campo defensivo, pressionando os equatorianos. Em contrapartida os sulamericanos respondiam em rápidos contra-ataques. No último lance do jogo, tivemos um dos lances mais incríveis das Copas. Behrami desarmou jogador equatoriano dentro da grande área de sua defesa, saiu jogando em velocidade, sofreu a falta, mas levantou e seguiu rumo à área equatoriana, com a vantagem lançou a bola para Rodríguez que cruzou rasteiro para o grandalhão Seferovic empurrar a bola para o fundo das redes e virar a partida. Nada mais justa a vitória, tendo em vista que Drmic teve um gol anulado em meados do segundo tempo.

Craque do Jogo: Ricardo Rodríguez (Suíça) 
Árbitro: Ravshan Irmatov (Uzbequistão)
Gols da partida: Enner Valencia (22'), Mehmedi (47') e Seferovic (92')






No Beira Rio, os primeiros movimentos foram da Fança, que sofreu com as faltas hondurenhas. Com cruzamentos para a área a França chegava levando muito perigo à meta de Valladares, tanto que antes dos 23 minutos, Matuidi e Griezmann acretaram bolas na trave. Foi nítido que a seleção hondurenha não tem qualidade nenhuma com a bola nos seus pés, seus jogadores se livravam da bola assim que a tinham. Aos 42 minutos, Palacios fez penalti em Pogba, e como já tinha cartão amarelo foi expulso por Sandro Meira Ricci. Benzema bateu bem e colocou os "Bleus" em vantagem. Logo no primeiro ataque francês do segundo tempo, Cabaye roubou a bola no meio campo e deu belo cruzamento, Benzema finalizou na trave e Valladares empurrou a bola para dentro do gol sem querer. Pela imagem da televisão a bola não pareceu entrar totalmente, porém o recurso tecnológico acusou o gol. Aos 28 minutos, Benzema marcou seu segundo gol após sobra dentro da área. Já com o jogo na mão, deschamps tirou seus principais criadores de jogadas da partida, visando poupá-los e evitar que sofressem com as agressões hondurenhas.

Craque do Jogo: Karin Benzema (França)
Árbitro: Sandro Meira Ricci (Brasil)
Gols da partida: Benzema (44' e 73'), Valladares (contra, 47')


Logo no primeiro lance do jogo, Agüero sofreu falta. Messi bateu, Rojo desviou e a bola bateu acidentalmente em Kolasinac, marcando para a Argentina. Mesmo tomando o gol, a Bósnia não se abateu e assustou duas vezes a trave defendida por Romero.Os europeus surpreenderam no jogo, tendo inclusive mais volume no jogo, porém não levava tanto perigo quanto as chegadas de Messi, Di María e Agüero. No segundo tempo, Sabella decidiu atacar mais a Bósnia, colocando Gago e Higuaín em campo. O time até melhorou, mas a Seleção Bósnia parecia mais entrosada e com um toque de bola mais refinado, porém faltava alguém que desse o "último passe", ou seja um camisa dez. Já a Argentina, procurava Messi em todas as jogadas, mas o craque não estava conseguindo levar a melhor diante da marcação adversária. Contudo, em boa tabela, o atacante driblou um zagueiro e chutou colocado, ao seu estilo, a bola teve um leve desvio, bateu na trave e morreu no fundo das redes defendidas por Begovic. Aos 38, Ibisevic descontou para os bósnios, mas já era tarde. Mesmo com o fraco futebol, Messi foi o melhor em campo por ter participado dos dois gols. Pode ter sido a estréia, que sempre causa nervosismo, mas a Argentina mostrou um futebol muito fraco e uma equipe com necessita muito de seu camisa dez.

Craque do Jogo: Lionel Messi (Argentina)
Árbitro: Joel Aguilar (Él Salvador)
Gols da partida:  Kolasinac (contra, 3'), Messi (64') e Ibisevic ( 84')