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Top 10 Melhores Jogadores da História da Suíça

10 - Xherdan Shaqiri: Conhecido como "Messi dos Alpes", é ainda um jogador de muito futuro, que tem uma incrível visão de jogo, bons chutes, velocidade e muita força física. Nasceu no Kosovo, mas é filho de pais albaneses que imigraram para a Suíça. Começou na base do Basel, tendo grande destaque e gerando muita expectativa. Foi promovido ao time titular em 2009, tendo três incríveis temporadas, na qual venceu o Campeonato Suíço três vezes, a Copa da Suíça em duas oportunidades e para completar ainda foi eleito melhor jogador do Campeonato Suíço em 2012. Em seguida, transferiu-se para o Bayern, onde teve grande concorrência por jogar nas mesmas posições de Robben e Ribery. Apesar disso, conseguiu desempenhar boas atuações e sempre que entrava em campo causava perigos aos adversários. Participou das conquistas da Liga dos Campeões 2012/2013, do Mundial de Clubes do mesmo ano e de duas Bundesliga. Cansado de ser apenas uma "alternativa" para o time alemão no decorrer das partidas, solicitou ser emprestado para a Inter de Milão no meio da temporada. Teve atuações regulares no time italiano, mas pouco agradou. Com uma proposta de doze milhões de euros, o Stoke anunciou a contratação de Shaqiri, sendo este o valor mais caro pago pelo clube inglês a um jogador. Aos 24 anos, está tendo uma ótima temporada na Inglaterra, fazendo uma grande parceria com o Arnautovic. Pela Seleção Suíça, o meia já possui mais de 50 partidas, obtendo excelente desempenho na Copa do Mundo de 2014, quando marcou um hat-trick diante de Honduras e conduziu a equipe até ás oitavas de final.


9 - Jacques Fatton: Nascido na França, em 1925, Fatton mudou-se ainda criança para a Suíça, onde tornou-se um cidadão do país. Ponta esquerda, era habilidoso, finalizador e velocista. Começou sua carreira no Servette, onde tornou-se um grande ídolo ao conquistar o Campeonato Suíço nas temporadas 1945/1946 e 1949/1950. Em seguida foi para a França jogar três temporadas no Lyon. Em 1957, retornou ao Servette, participando de mais dois títulos do time de Genebra. Com a Seleção Suíça, Fatton disputou a Copa do Mundo de 1950, onde mostrou sua imensa qualidade ao marcar os dois gols no empate de 2x2 contra o Brasil no Pacaembu, e a edição seguinte do torneio, quando anotou um gol na goleada da Suíça sobre a Itália 4x1. Ao todo, somou 28 gols em 53 partidas por sua seleção. Jacques faleceu em 2011.


8 - Alain Geiger: Mesmo não sendo um "grandalhão", Geiger foi zagueiro de ótimo aproveitamento em bolas aéreas. Também mostrava muita raça, velocidade e liderança em campo, sendo o grande capitão da Suíça nos anos 90. Disputou 112 partidas pela Seleção Suíça, marcando cinco gols. Disputou a Copa de 1994 e a Euro de 1996. Iniciou no Sion, e após três bons anos transferiu-se para o Servette, onde conquistou seu primeiro Campeonato Suíço na temporada 1984/1985. Encerrou seu ciclo no time de Genebra com cinco anos de serviços prestados e 139 partidas disputadas. Em 1986, assinou com o Neuchateu Xamax, tendo duas incríveis temporadas e dois títulos da Super Liga Suíça. Em seguida, foi para o Saint-Etienne, tendo sua primeira e única experiência fora de sua nação como jogador. Retornou para o Sion, onde tornou-se ídolo ao disputar 173 jogos e liderar o time que levantou seu primeiro troféu de campeão suíço na temporada 1991/1992. Por fim, vestiu a camisa do Grasshopper no seu último ano nos gramados. Como técnico, teve bons trabalhos no Grasshopper, Xamax, Aarau, Lausanne e no futebol argelino, onde conquistou títulos com o ES Sétif.


7 - Rolf Blättler: Três vezes artilheiro do Campeonato Suíço e um dos maiores ídolos do Grasshopper, equipe pela qual marcou mais de 100 gols. Apesar de todos os méritos que este meia atacante teve no clube, não conseguiu conquistar títulos por ele, jogando seis temporadas. Rolf costumava ser um jogador perigoso conduzindo a bola do meio para o ataque, mostrando agilidade, técnica e um grande chute de longa distância. Também jogou por outros grandes times suíços, como o Lugano, o Basel, o St. Gallen e o Luzern, conquistando apenas um Campeonato Suíço, mais precisamente na temporada 1971/1972 pelo time da Basileia. Pela Seleção Suíça, Blättler estreou em 1966, mas após a participação da equipe suíça na Copa do Mundo daquele ano. Infelizmente, Rolf foi fruto de uma "safra fraca" do país no futebol, e ele acabou não tendo a chance de disputar Copas e Eurocopas, já que a seleção não conseguiu a classificação. Era um craque isolado muitas vezes nas eliminatórias e amistosos, somando doze gols em 28 internacionalizações. Em 1979, anunciou sua aposentadoria, finalizando sua carreira com grandes números na história do Campeonato Suíço: 332 partidas e 174 gols marcados. Foi treinador de futebol nos anos 80, assumindo o comando das equipes sub-23 e sub-21 da Suíça.


6 - Kubilay Turkyilmaz: Filho de turcos, nasceu em Bellinzona. "Kubi" foi um atacante muito veloz e finalizador, mas sofreu com muitas lesões ao longo de sua carreira. Junto de Max Abegglen, é o vice artilheiro da Seleção Suíça, somando 34 gols em 62 partidas. Em uma entrevista, admitiu que se a Seleção Turca viesse a lhe convocar antes da Suíça ele iria aceitar. Quando a Seleção Suíça visitou a Turquia para jogar um amistoso contra a seleção local, Turkyilmaz pediu para não jogar e seu pedido foi atendido. Não conseguiu disputar uma Copa do Mundo, mas teve grande participação na Eliminatórias europeias para a Copa de 2002, marcando o gol que classificou a Suíça para o Mundial da Ásia. Em clubes, Kubilay iniciou na agremiação de sua cidade natal, o Bellinzona. Ao alcançar bons números com seu time de coração, e chamar a atenção por sua enorme velocidade e pelo oportunismo, foi contratado pelo Servette em 1989, onde teve uma grande temporada e em seguida foi vendido ao Bologna. Foram três boas temporadas na Itália, anotando uma grande quantidade de gols. Seu próximo clube foi o Galatasaray, onde o atacante foi muito bem quando esteve em campo, marcando gols importantes e conquistando o Campeonato Turco 1993/1994, mas ficou lesionado grande parte de seu período em Istambul. Retornou à Suíça em 1995 para ser bicampeão pelo Grasshoppers. Já veterano, atuou por Locarno, Luzer, Bellinzona novamente, Brescia e Lugano, anunciando sua aposentadoria em 2001. Atualmente, Kubi é dono de um café em Bellinzona.


5 - Max Abegglen: Eis o craque da primeira grande equipe da Seleção Suíça. Max era um atacante de muitos recursos, como seus bons chutes e dribles. Em sua estreia pela seleção, marcou um hat-trick contra a Holanda. Teve notórias atuações nas Olimpíadas de 1924, sendo o grande nome do time que conquistou a prata. Abegglen anotou seis gols nesta competição e foi o vice-artilheiro. Também esteve na Copa do Mundo de 1934, quando foi nomeado capitão da seleção. Max foi o maior artilheiro da Seleção Suíça de 1937 até 2008, quando Alexander Frei quebrou sua marca de 34 gols. Seu irmão, André Abegglen, também foi um ótimo jogador e teve muita fama na Suíça, tanto é que marcou 29 gols pela Seleção Suíça, um deles na Copa de 1934. Em clubes, Max teve muito sucesso no Grasshopper, conquistando cinco Copas da Suíça e seis vezes o Campeonato Suíço. Veio a falecer no ano de 1970.


4 - Alexander Frei: Maior artilheiro da história da Seleção Suíça, era daqueles atacantes que precisavam ser marcados a todo instante, pois estava sempre bem colocado, movimentando-se o tempo todo, e finalizava muito bem de qualquer maneira. Nasceu na Basileia e iniciou sua carreira no Basel, onde teve poucas oportunidades e saiu para jogar no Thun, conseguindo mostrar um bom futebol. Em seguida, foi vendido ao Luzern, fazendo dezessete gols em uma temporada. Em 2001, assinou com o Servette, brilhando na conquista da Copa da Suíça. As excelentes atuações no time de Genebra, fizeram com que o Rennes investisse em sua ótima presença de área. Frei teve três anos incríveis na França, sendo artilheiro do Campeonato Francês 2004/2005 com vinte gols anotados, e conseguindo ser um dos ídolos da torcida. No ano de 2006, o Borussia Dortmund tirou Alexander do Rennes ao oferecer cinco milhões de euros pelo atacante. Na Alemanha, Frei foi bem logo no início, mas com o Dortmund em má fase e algumas lesões sofridas, não conseguiu ser o mesmo "matador" de sempre. Retornou ao Basel em 2009, conseguindo obter sucesso no time que lhe formou. Conquistou o Campeonato Suíço quatro anos consecutivos e teve uma excelente média de gols: 72 em 103 partidas, sendo artilheiro do maior torneio de futebol suíço dois anos seguidos. Com a Seleção Suíça, Frei disputou as Eurocopas de 2004 e 2008, lesionando gravemente o joelho no primeiro jogo desta segunda. Também esteve na Copa do Mundo de 2006, anotando dois gols. Ao todo, somou 42 gols em 86 jogos, ultrapassando as marcas de maior artilheiro da história da Seleção Suíça de Kubi e Abegglen no ano de 2008. Desde que se aposentou dos gramados, vem trabalhando como diretor esportivo do Luzern.


3 - Heinz Hermann: Seu primeiro clube profissional foi o Grasshopper, estreando no ano de 1977. Em oito anos pelo time que mais possui títulos na Suíça, Heinz conseguiu conquistar a Super Liga Suíça quatro vezes, além de uma Copa da Suíça. Saiu da equipe em 1985, realizando 213 partidas. Sua próxima agremiação foi o Neuchatel Xamax, onde Hermann militou por cinco anos e conquistou em mais duas oportunidades o Campeonato Suíço e duas vezes a Copa. Suas atuações eram muito regulares, demonstrando muito amor as camisas que vestiu, muita raça, habilidade e uma grande visão de jogo no meio de campo, que lhe fazia dar muitas assistências aos companheiros. Atuou também pelo Servette, Aarau e novamente pelo Grasshopper, antes de chegar ao Basel, onde disputou seus últimos quatro anos da carreira e foi ídolo. Completou 118 jogos com a Seleção Suíça, sendo detentor do recorde de atuações. Apesar de muito lutar para que a equipe conseguisse uma vaga na Euro ou na Copa do Mundo, Heinz não conseguiu a proeza de disputar nenhuma destas competições. Hermann foi eleito cinco vezes o melhor jogador da Super Liga Suíça, sendo esta marca um recorde. Após "pendurar as chuteiras", foi assistente técnico do Basel e do Vaduz.



2 - Josef Hugi: Atacante à moda antiga, era um jogador completo, que dominava todas os requisitos necessários para marcar muitos gols. Quando criança, jogava muito bem e se sobressaia sobre os demais, mas não levava o esporte muito a sério e decidiu ir para a Universidade da Basileia. Foi lá que ganhou a motivação que precisava para começar a se dedicar ao futebol, e aos dezoito anos entrou pela primeira vez em campo pelo Basel. Em catorze anos no clube, conquistou a Super Liga Suíça 1952/1953, a primeira da história do Basel. Além disso, ainda marcou seu nome na história da equipe por anotar 244 gols em 320 partidas, sendo assim o maior artilheiro da história do clube e o segundo atleta que mais vezes vestiu a camisa da equipe da Basileia. Antes de se aposentar, ainda teve uma curta passagem pelo FC Zurich e pelo FC Laufen. Jogando na Seleção Suíça, teve notória participação na Copa do Mundo de 1954, marcando seis gols na competição, três deles nas oitavas de final contra a Áustria. Hugi teve a melhor média de gols dentre os atacantes da Suíça na seleção, somando 22 em 34 jogos. Faleceu em 1995, aos 65 anos de idade.



1 - Stéphane Chapuisat: Atacante canhoto, habilidoso, matador, bom cabeceador e que sabia usar muito bem e usar as duas pernas. Filho de Pierre Chapuisat, ex zagueiro do Lausanne, que teve 34 jogos pela Suíça. Stéphane iniciou nas categorias de base do Malley, e ao marcar dezesseis vezes na sua primeira temporada como profissional, foi contratado pelo Lausanne. Teve ótima passagem na equipe em que seu pai já havia sido ídolo, e deixou saudade após três bons anos no qual marcou 36 vezes. Em 1991, foi contratado pelo pequeno clube alemão Bayer Uerdinger, mas em apenas dez jogos, onde chamou muita atenção, já foi repassado ao Borussia Dortmund. Na Alemanha, ganhou o apelido de Chappi e tornou-se uma lenda. Atuou por oito anos no Borussia, conquistando a Bundesliga em duas oportunidades, a Champions League 1996/1997, o Mundial de Clubes e a torcida fanática da equipe com seus belos gols. Consagrado na Europa, retornou ao seu país para ser campeão suíço pela primeira vez, atuando pelo Grasshoppers em 2001. Ainda teve uma ótima passagem pelo Young Boys e finalizou sua trajetória em 2006, "matando" a saudade dos torcedores do Lausanne. Pela Seleção Suíça, Chapuisat teve a honra de disputar duas Eurocopas e a Copa do Mundo de 1994, marcando um gol diante da Romênia. Em 103 internacionalizações, anotou 21 gols.