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Top 10 Melhores Jogadores Sul Africanos da História

10 - Mark Williams: Não foi um grande jogador, mas tem uma importância fundamental para a Seleção Nacional, ao ser o grande protagonista do maior título da história do país, a Copa Africana de Nações 1996. Mark anotou quatro gols no torneio, dois deles na partida final, onde a África do Sul bateu a Tunísia por 2x0. Era um atacante forte e veloz, mas não tinha quase nenhuma técnica e costumava desperdiçar muitas oportunidades. Foi um "andarilho" do futebol, jogando por treze times em toda sua carreira. Destacou-se no Jomo Cosmos e no Kaizer Chiefs na África do Sul, Molenbeek da Bélgica e nos chineses Chongqing Lifan e Beijing Renhe, onde conquistou títulos nacionais. Teve uma curta passagem pelo Wolverhampthon da Inglaterra e logo em seguida fez três jogos pelo Corinthians em 1996, deixando o clube em seguida.


9 - Quinton Fortune: Podia jogar em muitas posições, sendo zagueiro, volante, lateral esquerdo e meia, mostrando uma grande obediência tática em qualquer função que executava. Ao se destacar com apenas catorze anos de idade, transferiu-se para as categorias de base do Tottenham em 1991. Após quatro anos treinando no time inglês, foi vendido ao Mallorca, onde fez apenas oito jogos, mas mostrou potencial. No ano seguinte, acertou contrato com o Atlético Madrid, ficando três anos na equipe da capital espanhol. Neste triênio na equipe Colchonera, Fortune teve apenas seis atuações no time principal, ficando a maior parte do período na equipe B do Atlético. Alex Ferguson acreditava que o sul africano poderia se encaixar no meio de campo do Manchester, e assim levou o garoto para sua equipe. Com ótimo poder de marcação, passes precisos e chutes muito fortes com sua perna canhota, Quinton agradou e chegou a ter uma boa sequência pelo United, todavia, inúmeras lesões fizeram o sul africano perder espaço, e nos seis anos que esteve nos "Red Devils", Fortune conseguiu completar 126 jogos. Quinton foi mais uma destas grandes promessas que não conseguiram obter o sucesso esperado, e após sair de Manchester, rodou por uma grande variedade de clubes, como Bolton, Brescia, Tubize e Doncaster, fracassando em virtude das lesões que sofria e da irregularidade. Anunciou sua aposentadoria em 2010 e desde então trabalhou como assistente técnico no Cardiff e comentarista em uma emissora de TV sul africana. Por sua seleção nacional, o volante teve uma boa passagem, com 46 internacionalizações e dois gols anotados. Disputou as Copas do Mundo de 1998 e 2002, marcando um importante gol nesta última no empate de 2x2 diante do Paraguai.


8 - Neil Tovey: Jogador com maior número de atuações no Campeonato Sul Africano. Neil foi um zagueiro de muita força, técnica e liderança. Pela Seleção Sul Africana, teve 52 internacionalizações e se destacou por ser o capitão da equipe campeã da CAN 1996. Em clubes, foi ídolo em todos os times que jogou. Começou no Durban City e depois de quatro anos transferiu-se para o AmaZulu. Em 1990, chegou ao Kaizer Chiefs, equipe pela qual tornou-se uma lenda. Foi campeão do maior campeonato de clubes da África do Sul em duas oportunidades, é o recordista de atuações, com 341 partidas disputadas e ainda costumava marcar muito gols, mesmo sendo um defensor. Esua carreira em 1999 e tornou-se um técnico de sucesso, comandando equipes como o Kaizer Chiefs, o AmaZulu e o Hellenic. No momento, é diretor técnico da seleção nacional de futebol. 


7 - Steven Pienaar: Em termos técnicos, Pienaar é o melhor jogador sul africano. Com uma grande facilidade para driblar, passar e chutar, é um meia perigoso, que pode improvisar uma bela jogada a qualquer instante. Iniciou no Ajax Cape Town, a filial do Ajax no continente africano. Tendo muito sucesso na conquista da Copa da África do sul pelo clube, foi levado à Amsterdam para fazer parte do elenco do Ajax. Com um começo meteórico, onde conseguiu a titularidade já na sua segunda temporada, foi ídolo na Holanda, conquistando duas vezes a Eredivisie. Após cinco anos na Holanda, Steven foi contratado pelo Borussia Dortmund para ser o substituto de Rosicky, que  havia se transferido para o Arsenal. O meia sul africano até teve boas atuações em 27 jogos, mas não adaptou-se ao estilo de vida alemão e teve alguns problemas de relacionamento, exigindo sua venda ao fim da temporada 2006/2007. Em seguida foi para o Everton da Inglaterra, onde teve excelentes performances, principalmente na temporada 2009/2010, quando foi eleito o melhor jogador do time inglês no ano. Seu próximo destino foi o Tottenham, contudo no time da capital inglesa, Pienaar sofreu com lesões e pouco aproveitamento consequentemente. Em 2012, retornou ao Everton, onde ainda atua hoje em dia aos 34 anos. Pela Seleção Sul Africana, Steven disputou as Copas do Mundo de 2002 e 2010, assim como a CAN 2008 e a Copa das Confederações 2009. 


6 - Patrick Ntsoelengoe: Segundo o ex-jogador e técnico Clive Barker, Ntsoelengoe era tão talentoso quanto Zidane, mas não teve a mesma oportunidade que o meia francês. Fato é que este craque sul africano era realmente um grande jogador, reunindo muita técnica, dribles desconcertantes, uma visão de jogo fora de comum, além de ser um grande finalizador. Patrick era um bom jogador de tênis, assim como um ótimo cantor quando adolescente, e dividia suas atenções entre a música e o esporte. Jogava futebol em times amadores, mas começou a ganhar destaque por ser extremamente diferenciado. Assim sendo, foi levado para o Kaizer Chiefs em 1969, quando tinha apenas dezessete anos. Teve sua estreia no time principal em 1971, e com suas jogadas geniais encantou os torcedores. É até hoje o maior ídolo, artilheiro (250 gols), além de o jogador que mais atuou pelo time de Joanesburgo, somando mais de 500 partidas. Durante sua carreira, foi emprestado várias vezes para times dos Estados Unidos, como o Miami Toros, Denver Dynamos, Toronto Blizzard e Minnesota Kicks, sendo um dos maiores ídolos deste último. Teve uma curta carreira como técnico, treinando as categorias de base da Seleção Sul Africana. No ano de 2006, Patrick faleceu vítima de ataque cardíaco e recebeu inúmeras homenagens, já que era querido por todos.


5 - Lucas Radebe: Zagueiro técnico e de ótima marcação, iniciou no Kaizer Chiefs, onde passou de goleiro para volante e de volante para zagueiro ainda nas categorias de base. Foi promovido ao time principal em 1990, e por ser diferenciado tecnicamente para um zagueiro, recebia sondagens de clubes europeus. Em 1991, quando circulava pelas ruas de Joanesburgo, foi baleado inesperadamente em seu joelho esquerdo. O ferimento não foi grave, mas lhe deixou afastado do futebol por alguns meses. Com os boatos de uma possível saída de Lucas de sua equipe, é provável que um intolerante torcedor do Kaizer tenha sido o autor do disparo. Radebe voltou ao clube e seguiu tendo grandes atuações até 1994, quando recebeu uma proposta do Leeds United e foi para a Inglaterra. O zagueirão tornou-se ídolo da equipe inglesa, onde disputou mais de 200 jogos, foi apelidado de "O líder", capitaneou o time em algumas temporadas e só deixou o Leeds para anunciar sua aposentadoria em 2005. Continuou trabalhando na Inglaterra após a sua aposentadoria dos gramados, e também foi um dos embaixadores do país europeu na candidatura para ser país sede da Copa do Mundo 2018. Com a Seleção Sul Africana, Lucas conquistou a CAN 1996, disputou as Copas de 1998 e 2002 e somou dois gols em 70 internacionalizações.


4 - Doctor Khumalo: Meia de muita habilidade, controle de bola e boa finalização. Completou 50 partidas pela Seleção Sul Africana, marcando nove gols. Esteve presente no melhor momento sul africano no futebol, nos anos noventa, quando o país conquistou a CAN 1996 e disputou a Copa do Mundo de 1998. Iniciou sua carreira no Kaizer Chiefs, onde tornou-se um ídolo histórico com mais de 250 atuações e 75 gols anotados. Em 1995, teve um curto empréstimo para o Ferro Carril, e foi o primeiro jogador africano a jogar no futebol argentino. Em seguida, foi novamente emprestado, dessa vez para o norte americano Columbus Crew. Doctor teve grande atuações no time da MLS, conquistando a admiração dos torcedores daquele país. Aos 30 anos, retornou para seu time de coração, o Kaizer Chiefs, e teve mais sete anos de ótimo desempenho e títulos, anunciando a sua aposentadoria em 2004. Mesmo pendurando as chuteiras, continua atuando pelo Kaizer Chiefs fora das quatro linhas, ora treinando equipes de base, ora auxiliando os técnicos da equipe principal. 


3 - Jomo Sono: Destaque nas categorias de base do Orlando Pirates, sendo um meia de muita qualidade nos passes e dribles, foi ainda jovem contratado pelo New York Cosmos. Juntou-se a Pelé, Beckenbauer, Carlos Alberto Torres e Neeskens, e conquistou um título com as estrelas mundiais. Em seguida, transferiu-se para o Atlanta Chiefs, onde tornou-se um ídolo inesquecível, com suas incríveis assistências e dribles, para os amantes do futebol da cidade. Também teve notória passagem pelo Toronto Blizzard do Canadá, destacando-se nesse clube por também marcar muitos gols. Em 1985, retornou ao seu país para jogar primeiramente pelo Kaizer Chiefs e logo em seguida pelo Orlando Pirates novamente. Em 1992, resolveu fundar seu próprio clube, o Jomo Cosmos, juntando seu apelido com o nome do clube norte americano. Infelizmente, Jomo não pode disputar partidas pela Seleção Sul Africana, já que o futebol no país só foi reconhecido após o Apartheid, e o craque já havia se aposentado dos gramados. Sono comandou sua seleção como técnico nas Copas de 1998 e 2002. No momento, ele é o treinador do seu time, o Jomo Cosmos, tendo dois de seus quatro filhos no elenco: Bamuza Sono e Matsilele Sono. 


2 - Mark Fish: Um dos primeiros jogadores formados pelo Jomo Cosmos, foi um zagueiro de muita força física, posicionamento impecável e extremamente regular. Mark mostrava muita raça e disposição para defender os times pelo qual jogava, por isso foi muito querido por onde passou. Editou uma grande dupla com Tovey e em seguida com Radebe na Seleção Sul Africana. Foi campeão da Copa das Nações Africanas de 1996, disputou a Copa do Mundo de 1998 e somou dois gols em 62 internacionalizações. Após sair do Jomo Cosmos, fez três brilhantes anos no Orlando Pirates, onde conquistou títulos e foi idolatrado. Em 1996, transferiu-se para a Lazio, onde conseguiu obter uma boa performance, mas tinha fortes concorrências em seu setor. Na próxima temporada, Fish deixou a Itália para ir à Inglaterra e ser reconhecido mundialmente. Primeiro foram três anos no Bolton, atuando em mais de 100 partidas pelo clube. Em seguida, Mark assinou um longo contrato com o Charlton, time pelo qual defendeu por cinco temporadas e teve extremo sucesso. Já veterano e em final de carreira, voltou ao seu clube de origem e encerrou sua trajetória no futebol após quatro anos de atuações. 


1 - Benni McCarthy: Matador nato, Benni sempre mostrou uma grande aptidão em finalizar. Também sabia ser um jogador criativo, contribuindo muito com o que os treinadores desejavam em suas formações. Por ser muito veloz e forte fisicamente, era difícil de ser parado por zagueiros adversários. Iniciou sua carreira no Seven Stars, onde Marcou 38 gols em 56 jogos na sua primeira temporada. Com a parceria feita pelo clube sul africano com o Ajax da Holanda, as principais promessas foram para o clube europeu, e é claro que McCarthy foi um dos escolhidos. Logo em sua primeira temporada, conquistou os dois títulos holandeses, a Copa da Holanda e a Eredivisie, anotando nove gols em dezesseis jogos. Após mais uma boa temporada pelo Ajax, McCarthy foi vendido ao Celta de Vigo, onde teve altos e baixos e permaneceu por duas temporadas e meia, sendo emprestado para o Porto. No time português, o sul africano teve uma performance incrível, tanto é que em onze jogos marcou doze gols. As ótimas atuações do atacante fizeram o Porto contratá-lo em definitivo na temporada 2003/2004. Junto de Mourinho, Deco, Maniche e Ricardo Carvalho, sagrou-se campeão do Campeonato Português (foi também o artilheiro da competição com vinte gols), da Liga dos Campeões e da Supercopa de Portugal, realizando a melhor temporada da história do clube. Benni tornou-se um grande ídolo da torcida do Porto, e ainda levantou os títulos da Copa de Portugal, do Mundial de Clubes 2004 e do Campeonato Português 2004/2005. Em 2006, trocou de clube, transferindo-se para o Blackburn da Inglaterra, clube pelo qual viveu boas e más fases em quatro anos de atuações. Com uma certa idade e uma queda no nível de seu futebol, retornou para seu país, onde jogou por duas temporadas no Orlando Pirates e foi campeão da Liga Sul Africana. Por sua seleção, McCarthy detém o recorde de atleta que mais gols marcou na história, sendo 32 em 80 internacionalizações. Esteve nos elencos que disputaram os Mundiais de 1998 e 2002.