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Análise final da Eurocopa 2016 - Portugal faz história

Quem apostaria em Portugal no início da Euro? Provavelmente um fanático torcedor ou quem gosta de uma zebra. Não é que Portugal tenha uma equipe ruim, bem pelo contrário, até porque tem jogadores conhecidos e bons valores, mas ao meio de França, Alemanha, Itália, Inglaterra, Espanha e outras seleções de maior expressão, Portugal apenas corria por fora. Cristiano Ronaldo não fez uma competição ao seu nível, mas foi decisivo em importantes partidas e mostrou um valor que até mesmo eu, fã de carteirinha do gajo, que acompanho praticamente todos os seus jogos, não havia percebido, a sua liderança. Quando esteve em campo chamou a responsabilidade e orientou os mais inexperientes, e fora dos gramados, após sua lesão se confirmar, mostrou toda sua influência e seu poder de motivação, atuando como um auxiliar do treinador Fernando Santos e um motivador aos jogadores, que souberam absorver isso e viram no craque um espelho. A França, por sua vez, sofreu a mesma dor que Portugal já havia sofrido em 2004, quando em casa foi derrotado pela surpreendente Grécia. Fato é que CR7 alcançou o que lhe restava na carreira, um título importante com seu país, que nem Figo e Eusébio conseguiram, e que pode ser ainda maior se Portugal seguir nesse mesmo ritmo até a Copa do Mundo de 2018.