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Diário da Copa - Dia 2


Olhando as escalações e formações, parecia que as duas equipes adotariam uma postura defensiva, porém o México surpreendeu, apesar dos três zagueiros foi quem mais buscou o ataque no início da primeira etapa. Envolvendo a seleção africana ao rodar a bola da direita para a esquerda e vice-versa, chegava fácil pelas pontas do campo. Marcou um gol com Giovani dos Santos, após belo cruzamento de Herrera, mas foi mal anulado pelo árbitro. Em seguida, Camarões também marcou com Moting, contudo Et'o estava realmente impedido no lance. Ekotto se mostrava a "válvula de escape" de Camarões no campo defensivo mexicano, e com uma bela jogada pela esquerda deu passe para Eto'o acertar a trave de Ochoa. Quando Camarões estava se impondo em campo, usando a força física e as bolas paradas à seu favor, o México chegou ao segundo gol mal anulado pela arbitragem, de novo de dos Santos. Partindo para o segundo tempo, as equipes fizeram o jogo ficar mais morno, acumulando chutões e jogadas no meio do campo. Enfim 15 minutos o panorama do jogo mudou e o México marcou o primeiro gol com Oribe Peralta. Após bela jogada de Héctor Herrera, dos Santos chutou fraco, Itandje deu rebote e o atacante do Santos Laguna abriu o placar. Com o resultado a seu favor, o México procurou acalmar o jogo, ao contrário de Camarões, que acelerava demais e estava afobado. Nos minutos finais, a seleção dos Leões Indomáveis tentava de todas as formas criar oportunidades para empatar o jogo, mas sem muita organização. Com o resultado, Camarões se complica no grupo, tendo que vencer a Croácia e o Brasil para talvez garantir uma segunda colocação.

Craque do jogo: Héctor Herrera (México) 
Árbitro: Wilmar Roldán (Colômbia) 
Gols: Oribe Peralta (60")


O confronto começou bem pegado e corrido, até porque as equipes já se conhecem muito bem. Aos sete minutos, Robben deu excelente passe a Sneijder, o meia ficou cara-a-cara com o goleiro Casillas, mas trmeu, finalizando em cima do goleiro do Real Madrid. Com o susto, a Espanha cresceu no jogo, criando as melhores chances. Próximo aos 25 minutos, Diego Costa driblou De Vrij dentro da área e ao ver que não alcançaria a bola, foi "malandro" e simulou a penalidade, deixando o pé próximo ao do holandês e caindo no mesmo ritmo que o adversário ao chão. Conseguiu superar Fred como o "ator da copa" até o momento. Xabi Alonso foi para a bola e como bom cobrador de penaltis que é, converteu, marcando o primeiro gol da partida. Chegando no final do primeiro tempo, Blind surpreendeu a defesa espanhóla com um grande lançamento para Van Persie, que finalizou com extrema categoria de cabeça, encobrindo Casillas e empatando o jogo. Logo no início da segunda etapa, Blind deu outro lançamento sensacional, Robben dominou, fintou Piqué e virou para a Holanda. Após o gol, Robben se soltou no jogo, criando boas chances. Em uma delas, Van Persie por pouco não marcou o seu segundo gol com um chute forte de direita que explodiu no travessão. Pouco depois, em lance similar ao de Brasil x Holanda em 2010, Sneijder cobrou falta na área Casillas trombou com Van Persie e a bola sobrou para De Vrij ampliar para a Laranja Mecânica. Aos 22 minutos, David Silva marcou para a Espanha, porém como estava em posição irregular teve seu gol anulado pelo juíz. No lance seguinte, Casillas vacilou feio na saída de bola com os pés, Van Persie estava atento e roubou a bola, balançando as redes dos atuais campeões pela segunda vez. Aos 34, o que já era goleada, virou humilhação. Sneijder deu um lançamento bem longo, que poucos alcançariam, mas Robben foi muito mais veloz que Sergio Ramos, driblou Casillas duas vezes e marcou o quinto gols holandês. Próximo ao fim, Casillas, que viveu momentos terríveis nesta tarde, fez um milagre ao evitar o terceiro gol de Robben em um voleio de muita potência. Com o resultado, a Holanda da um passe gigante para assegurar sua classificação às oitavas.

Craque do jogo: Arjen Robben (Holanda) 
Árbitro: Nicola Rizzoli (Itália) 
Gols: Xabi Alonso (26'), Van Persie (43' e 71'), Robben (52' e 79') e De Vrij (64')


O jogo já iniciou com o Chile impondo sua metodologia ofensiva para cima dos australianos. Deu certo, pois logo aos treze minutos, Alexis Sánchez e Valdívia já haviam marcado dois gols para os sulamericanos. Com a boa vantagem adquirida, o Chile relaxou, dando espaços a Austrália, que descontou com Cahill aproveitando a baixa estatura dos chilenos em boa cabeçada. O gol deu ânimo aos "compatriotas dos cangurus", que investiram mais algumas vezes na bola aérea. Contudo a primeira etapa terminou mesmo 2x1 para o Chile. No segundo tempo de partida, a Austrália voltou mais disposta que o Chile, buscando mais o jogo. O goleiro Bravo fez uma grande defesa aos onze minutos, já aos dezesseis o Chile respondeu com uma boa finalização de Vargas que Wilkinson tirou em cima da linha. Com problemas físicos nítidos, Vidal e Valdívia tiveram de deixar o gramado, deixando o chile ainda mais cadenciado, porém pressionado a saída de bola australiana. O cenário da partida continuou o mesmo até o final da partida, com o Chile trabalhando a bola e a Austrália tentando desesperadamente investir nos cruzamentos para a área. Aos 46, Beausejour acertou forte chute de fora da área, definindo o 3x1 e a vitória chilena.

Craque do jogo: Alexis Sánchez (Chile) 
Árbitro: Noumandiez Doue (Costa do Marfim) 
Gols: Alexis Sánchez (12'), Valdívia (14'), Cahill (35') eBeausejour (91')