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Top 10 Melhores Jogadores da História de Portugal

10 - Fernando Gomes: Não foi um jogador tecnicamente brilhante, mas sem dúvida foi um grande "matador". Tinha um faro de gol fora do comum, além de extrema noção de posicionamento. Chutava bem com as duas pernas e também cabeceava com eficiência. Começou no Porto, seu clube de coração, e logo na sua estreia como profissional, marcou dois gols. Seu grande ápice, na primeira passagem dele pelos "Dragões", aconteceu nos anos de 1977, 1978 e 1979, quando o atacante foi por três vezes consecutivas artilheiro do Campeonato Português. Foi também campeão desta competição nos anos em que foi o goleador. Em 1980, trocou o Porto pelo Sporting Gijón da Espanha. Em duas temporadas, marcou apenas doze gols, Retornou ao Porto em 1982, para ganhar mais três vezes a Liga Portuguesa e ser também artilheiro da competição em mais três oportunidades. Na temporada 1986/1987, foi campeão da UEFA Champions League com o Porto, vencendo o poderoso Bayern na final por 2x1. No final do ano, outro título, o de Mundial Interclubes diante do Peñarol, também por 2x1. Ao todo, Gomes levantou catorze títulos com o Porto, e com 347 gols é o maior goleador da história do time. No final de sua carreira, atuou pelo Sporting Lisboa, mas não conquistou nada. Pela Seleção Portuguesa, Gomes atuou em 48 partidas, marcando treze gols. Jogou a Copa de 1986, mas assim como toda a equipe o atacante foi mal. Nos dias de hoje, o grande artilheiro do Porto é um dos dirigentes do clube.


9 - José Águas: Um dos maiores ídolos da história do Benfica. Torcedor do clube desde criança, Águas começou a jogar bola aos quinze anos e destacava-se pela grande quantidade de gols marcados, a forma de cabecear e o espírito de liderança. Teve sua primeira oportunidade no time principal do Benfica em 1949. No ano seguinte, já como um titular absoluto, teve grande notabilidade ao ser o artilheiro do Campeonato Português 1951/1952, marcando 28 gols. Encantou a torcida com seus gols e sua simplicidade, tornando-se capitão do time dentro de pouco tempo. Recebeu o apelido de "Cabecinha de Ouro", em virtude de seus potentes saltos e da grande quantidade de gols que marcou usando a cabeça. Conquistou cinco vezes o Campeonato Português, sete vezes a Copa de Portugal e teve seu apogeu ao levantar por duas vezes a taça da Liga dos Campeões da Europa (1961 e 1962). Uma das mágoas de José Águas foi nunca ter conquistado a Copa Intercontinental, perdendo a primeira para o Peñarol e a segunda para o Santos de Pelé. Deixou o Benfica aos 33 anos para jogar algumas partidas pelo Austria Vienna e depois se aposentar. É o segundo maior artilheiro da história dos "Águias", marcando cerca de 378 gols. Com a Seleção Lusitana, José esteve em campo 25 vezes e anotou onze gols. Tornou-se técnico logo depois de "pendurar as chuteiras", assumindo o comando do Marítimo, do Atlético e por último do Leixões. No ano de 2000, Águas faleceu aos 70 anos de idade, vítima de cancro.


8 - Fernando Peyroteo: Nascido em Angola, colônia portuguesa até 1975, iniciou no Sporting de Luanda, uma filial do Sporting de Lisboa. Com a grande quantidade de gols marcados nos torneios de seu país natal, foi levado para o clube da capital portuguesa aos dezenove anos de idade. Sem ter contrato firmado com o time, recebeu boa proposta do Porto, porém deu sua palavra ao clube de Lisboa e não aceitou qualquer oferta. Ao longo de sua carreira, conquistou dez títulos, tais como o Campeonato Português em cinco oportunidades e quatro vezes a Copa de Portugal. É o maior artilheiro da história do Campeonato Português, com 331 gols anotados, assim como do Sporting Lisboa, com 635 gols em 393 jogos, uma média de 1,61 gols por partida. Outro recorde de Peyroteo, é o de maior número de gols marcados em um só jogo, foram nove contra o Leça em 1942. Em campo, Fernando era um jogador muito dedicado, mas sua principais características foram o bom cabeceio, os chutes com as duas pernas e o oportunismo. Na Seleção Portuguesa, o ex-atleta teve bom desempenho, marcando catorze gols em vinte partidas disputadas. Faleceu aos 60 anos, vitimado por um ataque cardíaco.


7 - Paulo Futre: Jogando como um ponta esquerda, fez muito sucesso com seus dribles, os bons cruzamentos, a sua velocidade e os fortes chutes. Começou no Sporting, seu clube de coração. Era tido como uma grande promessa no ano de 1983, logo sendo convocado para a Seleção Portuguesa. Com a boa temporada que fez, exigiu um grande aumento de seu salário, negado pelos dirigentes do Sporting. Com uma oferta do Porto, trocou de time. Brilhou pelos "Dragões" de 1984 até 1987, conquistando duas vezes o Campeonato Português e a Liga dos Campeões da temporada 86/87, quando o Bayern, de Matthäus, era grande favorito e o Porto surpreendeu a todos vencendo-o. As atuações de Futre foram tão boas nesta temporada, que ele foi o segundo melhor jogador do mundo no prêmio Bola de Ouro, ficando atrás apenas de Ruud Gullit, Em 1988, Paulo foi vendido ao Atlético de Madrid, onde conquistou apenas duas Copas do Rei, mas foi muito bem individualmente e é muito querido pelos torcedores colchoneros. Retornou para seu país, desta vez para jogar pelo Benfica. Ficou por pouco tempo no clube da capital portuguesa, que sofria com problemas financeiros e resolveu vendê-lo ao Olympique de Marselha. A partir daí, o atleta português sofreu com seguidas lesões, rodando por clubes como Milan, West Ham, novamente o Atlético de Madrid e por fim o Yokohama Flugels do Japão, encerrando sua carreira com apenas 32 anos de idade. Após "pendurar as chuteiras", Futre tornou-se um astro da mídia portuguesa, trabalhando em propagandas, eventos de diversos assuntos e até como ator em novelas e filmes. Disputou a Copa de 1986 e esteve em campo 41 vezes por sua seleção nacional, marcando seis gols.


6 - Fernando Chalana: Conhecido como "O Pequeno Chalana", devido a sua baixa estatura, é até hoje um dos maiores ídolos do Benfica. Ponta canhoto, extremamente técnico e veloz, foi um dos melhores jogadores europeus da década de 80. Iniciou sua jornada futebolística pelo Barreirense, mas ao se destacar ainda nas categorias de base, foi para o Benfica, seu time de coração. Em sua primeira passagem pelo clube, Chalana foi o grande nome dos cinco títulos do Campeonato Português (75/76, 76/77, 80/81, 82/83 e 83/84), assim como nas três Copas de Portugal que venceu (79/80, 80/81 e 82/83). Por um alto valor, o Benfica vendeu o craque para o Bordeaux, investindo todo valor arrecado em seu estádio. Chalana não teve o mesmo sucesso dos tempos de Benfica na França, sofrendo com persistentes lesões. Mesmo assim, sagrou-se campeão francês nas temporadas 1984/1985 e 196/1987. Tentando recuperar sua carreira, retornou ao clube de Lisboa, mas após um bom início e sequência de jogos, as lesões voltaram a atormentar o talentoso português. Seus dois últimos anos no futebol profissional, foram jogados pelos pequenos clubes Belenenses e Estrela da Amadora. Com a Seleção Portuguesa, Fernando teve grande destaque na Euro 1984. Por estar lesionado, não foi convocado para a Copa do Mundo de 1986, sendo esta uma das suas piores lembranças na carreira. Após aposentar-se, foi treinador do Paços Ferreira, do Oriental e também do Benfica.    


5 - Rui Costa: Um dos melhores articuladores de jogadas dos anos 90 e 2000. Rui tinha um passe diferenciado, assim como visão de jogo e bom chute. Logo aos nove anos de idade, encantou Eusébio, então dirigente do Benfica, em um teste que fez na equipe de Lisboa. Treinou oito anos com as equipes de base do clube e foi emprestado por uma temporada para o pequeno AD Fafe. Ao retornar, "caiu como uma luva" na equipe das "Águias" que venceu a Copa de Portugal 92/93 e o Campeonato Português 93/94. Com problemas financeiros gravíssimos, o Benfica se viu obrigado a vender o meia para a Fiorentina, que pagou seis milhões de euros por seu passe. Entendendo as dificuldades de clube, aceitou mudar-se para a Itália. Seu amor pelo Benfica era tanto, que ao marcar um gol pela Fiorentina diante de seu ex-clube, chorou. Fez enorme sucesso ao lado de Batistuta, jogando pela "Viola". De 1994 até 2001, conquistou duas Copas da Itália e foi eleito mais de uma vez o melhor meia da Série A italiana, superando inclusive Zidane, que jogava pela Juventus. Por cerca de 35 milhões de euros, o Milan contratou Rui para ser seu camisa 10. Em seus primeiros anos, teve grandes atuações, mas com a chegada de Kaká, perdeu um pouco de espaço no time, sendo deslocado para jogar de volante ou então ficando no banco de reservas. Com o time de Rossonero, foi campeão do Campeonato Italiano 2003/2004, Copa da Itália 2002/2003 e a Liga dos Campeões 2002/2003. Antes de aposentar-se Rui Costa ainda retornou ao Benfica para jogar duas temporadas. Com a Seleção Portuguesa, teve grande destaque no Mundial Sub-20 de 1991, sendo campeão da edição. Disputou a Copa de 2002 e a Euro de 2004. Com 94 jogos e 26 gols, encerrou sua trajetória por Portugal. Desde 2008, o ex-atleta é diretor esportivo do Benfica.


4 - Mário Coluna: Nascido no Moçambique, este grande meia é conhecido pela torcida do Benfica como "Monstro Sagrado". Foram dezesseis temporadas com a camisa dos "Águias", e dezenove títulos conquistados, dentre eles duas vezes a Champions League (1960/1961 e 1961/1962), sete Copas de Portugal e dez edições do Campeonato Português. Coluna foi um camisa 10 completo, reunindo técnica, visão de jogo, chutes potentes, fôlego interminável e até poder de marcação. A grande maioria dos gols de Eusébio, durante quase toda sua carreira, começou em jogadas de Mário. Após encerrar seu ciclo no Benfica, com 525 jogos e 127 gols, jogou uma temporada pelo Lyon e por fim no pequeno clube Estrela Portalegre, onde também foi treinador. Ao lado de seu grande amigo Eusébio, conduziu a Seleção Portuguesa até às semi-finais da Copa do Mundo de 1966, perdendo para a campeã Inglaterra por 2x1. Marcou oito gols em 57 presenças com a camisa da Seleção Lusitana. Coluna ainda teve grandes participações fora de campo, sendo presidente Federação Moçambicana de Futebol e Ministro dos Esportes do país de 1994 até 1999. Com uma infecção pulmonar, faleceu em 2014. 


3 - Luís Figo: Melhor jogador do mundo do ano de 2001, Figo foi um jogador de muita classe, com uma incrível técnica, visão de jogo, passes e lançamentos precisos, dribles desconcertantes e ainda sabia bater muito bem na bola com sua perna direita. Iniciou na excelente categoria de base do Sporting, uma das melhores do mundo. Fez sua estreia como profissional em 1989, permanecendo no clube de Lisboa até 1995. Por lá, conquistou apenas uma Copa de Portugal, mas individualmente tornou-se um ídolo. Com a valorização recebida, foi inevitável ao Sporting segurar o atleta, que chegou a um pré-contrato com Juventus e Parma. Quando estava para decidir qual seria o clube italiano que jogaria, o Barcelona apresentou uma proposta superior, fazendo com que Figo acertasse com o time catalão. Com atuações de gala, rapidamente caiu nas graças da torcida. Foi peça chave nas conquistas da Liga Espanhola das temporadas 1997/1998 e 1998/1999, sendo eleito o melhor jogador desta última. O que era amor, virou ódio, quando o português foi anunciado como novo reforço do Real Madrid, o maior rival do Barcelona. Em seu primeiro jogo no Camp Nou, vestindo a camisa merengue, Figo foi muito mal recepcionado pela torcida catalã, que lhe atirou celulares, bolas de golf, garrafas de água, calçados e muito mais. Esta atitude anti-desportiva dos torcedores do Barça, rendeu uma grande multa ao time. Para revoltar ainda mais os torcedores azuis-grená, Luís foi ainda melhor e conquistou mais títulos com o Real. Venceu a Liga Espanhola de 2000/2001 e 2002/2003, a Liga dos Campeões de 2001/2002 e em seguida o Mundial Interclubes. Foi eleito o melhor jogador do mundo pela FIFA em 2001. Com o fim de seu contrato, assinou com a Inter de Milão, onde disputou quatro edições da Série A italiana e conquistou as quatro. Com a condição física debilitada, o meia anunciou sua aposentadoria em 2009. Pela Seleção Lusitana, Figo foi campeão do Mundial sub-20 de 1991, disputou as Copas de 2002 e 2006 e teve uma grande participação da Eurocopa de 2004. Ainda é o jogador que mais vestiu a camisa portuguesa, com 127 presenças e 32 gols anotados. Atualmente, o ex-craque é embaixador da UNICEF e anunciou que irá se candidatar à presidência da FIFA.


2 - Eusébio: Maior ídolo da história do Benfica, assim como maior artilheiro, com 638 gols em 614 jogos. Apelidado de "Pantera Negra", e natural do Moçambique, Eusébio foi um dos melhores atacantes do futebol, reunindo as características perfeitas para a posição, como a ótima finalização, o chute com as duas pernas, o cabeceio, a velocidade e a habilidade. Começou em uma filial do Benfica em Moçambique, e aos dezessete anos foi para o clube de Lisboa. Conquistou nada menos que onze vezes o Campeonato Português, sendo eleito melhor jogador em sete deles. Também triunfou na Liga dos Campeões, na temporada 61/62. Contudo, não viveu só momentos de alegria jogando pelos "Águias", teve seu joelho esquerdo operado seis vezes e o direito uma, mas, muitas vezes, mesmo sem estar em condições de jogar, entrou em campo quando o Benfica mais precisou. Após deixar seu querido clube, no ano de 1975, jogou por muitos times da América do Norte, como o Monterrey, Boston Minutemen, entre outros. Também teve uma breve passagem pelo Beira-mar de Portugal. Com a Seleção Portuguesa, Eusébio obteve seu melhor desempenho na Copa do Mundo de 1966, na qual foi o artilheiro da competição com nove gols e conduziu o time, ao lado de Mário Coluna, ao terceiro lugar, melhor colocação do país em Copas. Em 64 internacionalizações, balançou as redes adversárias 41 vezes. Além de seus feitos dentro de campo, este grande craque ficou conhecido por ser uma pessoa muito carismática e humilde. Foi embaixador do Benfica desde que anunciou sua aposentadoria, tendo inclusive uma estátua em sua homenagem em frente ao Estádio da Luz. Sofrendo de insuficiência cardíaca, faleceu no início de 2014. Inúmeras homenagens foram prestadas ao craque, revelando ainda mais o quanto era querido por todos que o conheciam. 


1 - Cristiano Ronaldo: Atual melhor jogador do mundo, o "CR7" é um dos jogadores mais completos de todos os tempos. Sabe chutar muito bem com as duas pernas, cobra faltas com maestria, é muito veloz, driblador, habilidoso, tem visão de jogo, bom passe, cabeceia como poucos e possui um poder de finalização excelente. No inicio de sua carreira, chegou a ser trocado por alguns pares de chuteira, chegando à base do Sporting Lisboa em 1997. Foi diagnosticado com um pequeno problema de coração quando tinha dezessete anos, fez uma cirurgia e em poucos dias já estava pronto para treinar. Destacava-se não só pela qualidade técnica, mas também pela vontade e ambição. Muitas vezes, foi flagrado treinando sozinho e fazendo reforço muscular nos momentos de descanso. Em sua primeira partida pelo Sporting, marcou dois gols e facilmente conquistou uma vaga na equipe principal. Por ser muito acima da média, chamou a atenção do Arsenal e do Manchester, chegando a um acordo com este último. Chegou na Inglaterra como desconhecido, mas com a responsabilidade de ser uma alternativa para o lugar de David Beckham, que havia se transferido para o Real Madrid. De 2004 até 2009, foi o grande ídolo do clube inglês, conquistando três vezes a Premier League (2006/2007, 2007/2008 e 2008/2009), uma Champions League (2007/2008) e um Mundial de Clube da FIFA (2008). Cristiano também recebeu muitas premiações individuais, como a Bola de Ouro de 2008. Pela quantia de 94 milhões de euros, o Manchester acertou a venda de Ronaldo para o Real Madrid. Manuel Pellegrini era o técnico merengue neste período, e mudou o posicionamento de CR7 em campo, colocando-o como um atacante pela esquerda. Não tendo mais obrigação com a marcação, como nos tempos em que era comandado por Alex Fergunson, Cristiano tornou-se um especialista em fazer gols e quebrar recordes, como tornar-se o jogador que mais gols marcou em uma edição de Liga dos Campeões (clicando neste hiperlink, você confere a matéria do Lance, que apresenta alguns dos feitos de CR7). No Real Madrid, maior rival do Barcelona, sua concorrência com o argentino Messi foi aumentada pela imprensa, e além dos duelos dentro de campo, a disputa por prêmios individuais se tornou inevitável. Pelos merengues, CR7 venceu até o momento um Campeonato Espanhol, duas Copas do Rei, uma Liga dos Campeões e um Mundial de Clubes da FIFA, além de pessoalmente conquistar a Bola de Ouro de 2013 e de 2014. Está a treze gols de alcançar Raúl, maior artilheiro da história do Real Madrid, devendo quebrar este recorde no início da próxima temporada. Sua média de gols pelo time madrilenho é de aproximadamente 1,05 por jogo, ou seja, 310 gols em 297 partidas disputadas. Aos 30 anos de idade e muito bem fisicamente, o português ainda deve ter muitos anos de glórias e recordes quebrados. Com a Seleção Portuguesa, já se tornou maior artilheiro da história, e logo deverá assumir o posto de Figo, sendo o jogador que mais vestiu a camisa de Portugal. Disputou as Copas de 2006, 2010 e 2014, mas nunca brilhou na competição. Além de ser um jogador incrível, Cristiano sempre mostrou muita compaixão com causas sociais, ajudando a pagar tratamentos para crianças com problemas graves de saúde, doando milhões para hospitais de câncer, assim como com as famílias vítimas do Nepal e da Faixa de Gaza, além de outros inúmeros gestos de solidariedade com o mundo. Suas atitudes o tornam cada vez mais um ídolo, dentro e fora de campo.