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Top 10 Maiores Jogadores Argentinos da História

10 - Juan Sebastian Verón: É conhecido na Argentina como "La Brujita" (A Bruxinha). O apelido é o diminutivo "La Bruja" (A Bruxa), que é como seu pai era chamado, o ex-jogador Juan Ramón Verón. O craque costuma encantar os torcedores com seus passes precisos, sua incrível visão de jogo, sua determinação e chutes certeiros. Começou a carreira no seu clube de coração, o Estudiantes de la Plata. Com as grandes atuações, transferiu-se para o Boca, onde jogou apenas uma temporada, porém foi muito bem. Após a passagem pelo clube da capital, mudou de continente, acertando com a Sampdoria. Na Itália, ainda jogou no Parma e na Lazio, onde ganhou um campeonato italiano com atuações sensacionais. Em 2001, mudou-se para a Inglaterra, para jogar no Manchester United. Em Manchester, Verón até começou bem no time, porém teve uma séria lesão no joelho, afastando-o por um bom tempo. Voltando de lesão, não conseguiu se firmar no time, então rumou para a capital inglesa, sendo o principal reforço do Chelsea para a temporada 2003/2004. Novamente sem muito sucesso, Verón resolveu voltar para a Itália na temporada seguinte, agora vestindo a camisa da Inter de Milão. Pela Inter, o meia fez duas grandes temporadas, porém teve desentendimentos com Adriano. Então a vontade de voltar para casa falou mais alto, fazendo o craque acertar seu retorno ao Estudiantes. Pelo seu time, Verón venceu os Campeonatos Argentinos de 2006 e 2010, além da Libertadores 2009, sobre o Cruzeiro.  Representando a Argentina, disputou as Copas de 1998, 2002 e 2010.


9 - Osvaldo Ardiles: Volante, jogava com grande maestria em sua posição. Dotado de um futebol clássico, era competente tanto na criação quanto na marcação, distribuindo passes perfeitos a seus colegas de equipe. Foi fundamental na campanha argentina em 1978, onde se sagrou a grande campeã. Disputou também a Copa de 1982. Iniciou sua carreira no Instituto. Em seu país jogou ainda no Belgrano e Huracán, onde fez sua fama. Em 1978, migrou-se para o Tottenham, onde permaneceu por dez anos. No time inglês, o argentino ganhou títulos importantes, como a Copa da Uefa de 1983/1984. Durante a guerra das Malvinas (Inglaterra x Argentina), o craque foi emprestado para o Paris St Germain, voltando ao Spurs assim que tudo acabou. Jogou ainda no Blackburn e no Q.P.R., na terra da Rainha.


8 - Jorge Burruchaga: Começou sua jornada no futebol pelo Arsenla de Sarandí, mas foi no Independiente que Burruchaga se consagrou, vencendo a Libertadores e em seguida o Mundial Interclubes. Acertou em seguida com o Nantes da França, onde também viveu grande fase de 1985 à 1992. Ainda jogou pelo Valenciennes, na Europa. Em 1995 voltou ao Independiente e conquistou mais dois títulos continentais. "Buru", como era chamado, sempre se destacou pela técnica e a velocidade. Pela Seleção Argentina, foi campeão na Copa de 1986, formando boa dupla com Maradona. Disputou também a competição mais importante do futebol em 1990. Ao todo marcou treze gols pelo seu país.


7 -  Juan Román Riquelme: Junto de Maradona, é considerado o maior ídolo do Boca Juniors, Pelo clube, conquistou doze títulos, entre eles três Libertadores da America. Considerado um dos jogadores argentinos mas talentosos, Riquelme possui muita técnica e uma visão de jogo fora do comum, além de ter um grande aproveitamento nas bolas paradas. Por sua Seleção, disputou a Copa das Confederações de 2005, a Copa do Mundo de 2006, a Copa América de 2007 e os Jogos Olímpicos de 2008, onde conquistou seu único título pela Seleção Argentina. Começou sua carreira profissional no Boca, seu time de coração, conquistando vários títulos e admiração da torcida. Em 2002 acertou com o Barcelona, porém não conseguiu desenvolver o mesmo futebol encantador dos tempos de Boca. Na temporada seguinte, mudou-se para o Villarreal, recuperando seu bom futebol. Pelo Submarino Amarelo, Román foi o grande maestro da equipe que chegou perto de disputar a final da Liga dos Campeões na temporada 2004/2005, perdendo para o Arsenal nas semi-finais. Após desentendimentos com o técnico Manuel Pellegrini, foi emprestado ao Boca, sendo a grande atração da Libertadores de 2007. Correspondendo às espectativas, foi de sobra o craque da edição, levando seu clube ao título com atuações incríveis na final diante do Grêmio. Ao fim do empréstimo, teve de retornar ao clube espanhol, mas o clima ainda continuava tenso, Entrando em acordo com o clube, se desligou e acertou seu retorno ao Boca Juniors, onde está até o momento e provavelmente não saíra mais. Apesar da idade e as lesões, quando está em campo, Riquelme ainda mostra toda sua genialidade.


 6 - Gabriel Batistuta: Ficou conhecido como "Batigol", enquanto ainda atuava. Batistuta era um grande cabeceador, chutava forte com as duas pernas, tinha um bom aproveitamento em cobranças de falta e caracterizava-se também por sua raça e oportunismo, enfim, um atacante completo. O craque apareceu tarde no futebol, pois anteriormente estava nas equipes juvenís de basquete da Argentina, optando pelo esporte com a bola nos pés perto de completar 20 anos de idade. Começou no Newell's Old Boys e em seu primeiro ano como profissional fez boa campanha pelo time que chegou a final da Libertadores. No ano seguinte, acertou com River Plate, porém mesmo com o título do Campeonato Argentino, não vinha recebendo muitas oportunidades do técnico Passarella, forçando a ída de Batistuta para o outro clube da capital, o Boca Juniors. Pelo Boca o centroavante decolou. Marcou gols importantíssimos, auxiliado pela boa fase da equipe, que ficou uma grande série de jogos invicta. Seu futebol chamou a atenção da Fiorentina, que o contratou. Jogando pela Viola, não teve um bom início, talvez pela demora da adaptação, não evitando o rebaixamento do time de Florença. Na temporada seguinte, manteve-se fiel a equipe, e foi o grande craque e artilheiro da Série B italiana, trazendo o time novamente a elite. Mesmo com inúmeras propostas de gigantes do continente, permaneceu na Fiorentina por dez anos, tornando-se um dos maiores craques da história do time. Em 2001 a Fiorentina não teve como segurar a proposta feita pela Roma, cerca de sete milhões e meio de euros, rumando então para a capital italiana. Logo em sua primeira temporada pelo time, fez grande parceria com Totti e Montella, marcando 20 gols e trazendo o título de volta a Roma, que não era campeã havia sete anos. Foi ídolo do Roma até 2003, quando foi emprestado a Inter de Milão, que buscava um substituto para Ronaldo. Fez dupla de ataque com o compatriota e amigo Crespo. Por conta das lesões sofridas, Batigol não teve sucesso em Milão. Vendo que o final da carreira se aproximava, decidiu aceitar uma proposta milhionária para jogar no Qatar. No país do Oriente Médio, em uma liga bem menos técnica, foi campeão e artilheiro pelo Al-Arabi Doha, encerrando a carreira no ano de 2005. Pela Seleção, Gabriel disputou as Copas de 1994, 1998 e 2002. Foi campeão na Copa das Confederações de 1993 e da Copa América de 1991 e 1993.


5 - Mario Kempes: Foi o grande nome da Argentina na Copa de 1978, conduzindo-a ao título. Além disso, foi o artilheiro da competição e ainda marcou dois gols na final contra a Holanda. Jogou também as Copas do Mundo de 1974 e 1982. Em clubes, marcou época no Rosario Central, sendo o maior goleador em dois Campeonatos Argentinos. Foi campeçao desta competição quando jogou pelo River Plate. Sua melhor fase foi atuando no futebol espanhol, mais especificamente pelo Valencia, onde exibiu seu repertório de arrancadas velozes em direção ao gol, seus belos chutes de fora da área e principalmente seu dom natural para marcar muitos gols. Kempes ainda jogou pelo clube espanhol Hércules, três times austríacos e o Fernández Vial do Chile. Se aposentou em 1996, quando atuou na Liga Polonesa, pelo Pelita Jaya.


4 - Daniel Passarella: É considerado o melhor zagueiro argentino de todos os tempos, além de também ser lembrado por muitos como o segundo melhor zagueiro da história do futebol, ficando atrás apenas do alemão Beckenbauer. Apesar de sua estatura ser considerada baixa para a posição (1,76 m), tinha uma impulsão surpreendente, o que lhe proporcionava um grande cabeceio. Seu forte jogo aéreo também lhe possibilitou marcar muitos gols de cabeça, além de precisas cobranças de falta. É o segundo zagueiro que mais fez gols na história do futebol, ficando atrás apenas do holandês Ronald Koeman. Passarela marcou aproximadamente 165 gols em toda sua carreira. Tinha uma forma impecável de marcar os adversários, além de também ser muito ágil. É o único jogador bi-campeão argentino, estando presente nas Copas de 1978,1982 e 1986. Marcou época jogando pelo River Plate, ganhando nada menos que oito Campeonatos Argentinos. Daniel também brilhou jogando na Itália, primeiramente pela Fiorentina e depois pela Inter de Milão.


3 - Alfredo Di Stéfano: É considerado por alguns como o melhor jogador de todos os tempos, inclusive a frente de Maradona e Pelé. Di Stéfano curiosamente vestiu a camisa de três seleções diferentes: Argentina (Seis partidas e seis gols), Colômbia (quatro partidas e nenhum gol) e a Espanha (31 partidas e 23 gols marcados). Fato que pode parecer estranho para nós hoje em dia, mas que era comum na época. Sua trajetória iniciou no River Plate, porém por ser muito jovem, foi emprestado ao Huracán. Na volta ao antigo clube, teve de intercalar jogos e treinos com o serviço militar obrigatório. Mesmo assim marcou muitos gols e venceu o Campeonato Argentino de 1945 e 1947. Em 1949, La Saeta Rubia (A Flecha Loira), carinhoso apelido que recebeu pela torcida do River, recebeu uma proposta tentadora, trocando o time de Buenos Aires pelo Millonarios da Colômbia. Ficou por cinco anos na Liga Colombiana, vencendo quatro vezes a competição. O craque também é lembrado por ser o maior artilheiro da história do clube colombiano, marcando 88 gols em 102 jogos disputados. Em 1953, o craque foi disputado pelos dois maiores clubes espanhóis, o Barcelona e o Real Madrid. Enquanto o Barcelona negociava com o River Plate seu passe, o Real negociava com o Millonarios. Como as leis não eram bem definidas no futebol, ambos obteram partes de seu passe. A solução então foi encontrada pelo ministro dos esportes da Espanha: o argentino faria temporadas alternadas por cada equipe por quatro anos - começando pelo Real. O acordo foi rejeitado pelo Barça, e Di Stéfano acabaria ficando no Real Madrid. Além da vitória "fora de campo", o Real colecionou glorias com Di Stéfano no clube, sendo campeão espanhol nos anos de 1954, 1955, 1957, 1958, 1961, 1962, 1963 e 1964, além da Liga dos Campeões de 1956, 1957, 1958, 1959 e 1960. Nas 396 partidas disputadas pelos Merengues, marcou ao todo 357 gols, tornando-se o grande ídolo da equipe. Ainda jogou no maior rival do Barcelona, o Espanyol, por duas temporadas antes de anunciar sua aposentadoria.


2 - Lionel Messi: Nascido em Rosário, com apenas 26 anos já é o jogador que mais vezes venceu o prêmio de Bola de Ouro da FIFA. Ao todo o argentino foi eleito quatro vezes o melhor jogador do mundo. Messi iniciou seus primeiros contatos com os campos aos sete anos de idade, jogando pelo Newell's Old Boys, time de Rosário. Aos treze anos foi diagnosticado com um problema hormonal que retardava o crescimento do garoto. Como o custo para o tratamento era muito caro para a família e o clube pagar, mudou-se para Barcelona, tendo em vista que o clube catalão se ofereceu em arcar com os custos e contar com o talento do menino prodígio. Aos dezessete anos estreiou pelo Barça, marcando um gol logo na primeira partida. A seguir chegou à titularidade, mais gols, sucesso, títulos e inúmeros prêmios, com a camisa azul/grená. Com o clube. venceu seis Campeonatos Espanhóis, duas Copa do Rei, seis Supercopas da Espanha e três Liga dos Campeões, sendo o protagonista em todas as conquistas ao lado de Xavi e Iniesta. Pela Seleção Argentina, Messi ainda fica devendo, tendo como as Olimpíadas de 2008 seu único título de expressão. Porém, ao menos duas Copas do Mundo ele ainda pode disputar.


1 - Diego Maradona: Sem dúvidas o maior jogador da história da Argentina. "El Pibe de Oro" (Garoto de Ouro), como era conhecido, começou sua carreira no Argentinos Juniors, pequeno clube de Buenos Aires. Logo em seus primeiros jogos pelo clube, demonstrou um repertório completo com a sua perna esquerda: lançamentos, passes, dribles desconcertantes, chutes certeiros e incrível eficiência em bolas paradas. Tanto que aos dezessete anos já era convocado a Seleção Argentina. Jogou pelo Argentinos até 1982, marcando 116 gols e sendo eleito por duas vezes melhor jogador sulamericano. Trocou o Argentinos Junior por seu time de coração, o Boca Juniors, onde mostrou todo seu talento com atuações magníficas, marcando inclusieve 30 gols em 40 jogos. Com o futebol mostrado atuando pelos clubes argentinos, chamou a atenção de clubes europeus, em especial o Barcelona, que o levou em 1983. Apesar da média excelente de 50 gols em 58 jogos, Maradona teve duas temporadas conturbadas na Catalunha. Brigas, lesões e problemas com a diretoria o fizeram abandonar o Barça em 1984, acertando sua transferência para o Napoli. E foi pelo time italiano, que Maradona tornou-se um mito. Reverenciado desde sua chegada, Maradona conduziu a equipe aos únicos dois títulos de Campeão Italiano da hitória do clube. Formando boa dupla com Careca, Maradona levantou o scudetto  em 1987 e 1990, além da Copa da itália de 1987 e a Copa da UEFA de 1989. Porém, um problema pessoal quase acaba com sua carreira. Diego tem seu exame antidopping positivo para cocaína e é suspenso por quinze meses do futebol. O craque entra em depressão e ainda é preso em Buenos Aires sob efeito das drogas. Após novos desentendimentos, dessa vez com a diretoria napolitana, consegue sua transferência para o Sevilla. Pelo clube espanhol faz uma temporada razoável, e novamente torna sua convivência conturbada com os diretores do clube, desligando-se do time. Decide voltar ao seu país, acertando com o Newell's Old Boys. Apesar de fazer bons jogos, sofre com muitas lesões, e provoca o término de seu contrato. Desmotivado e deprimido, Maradona se afunda nas drogas. Para piorar fica muito acima do peso e quando tudo parecia ser o fim da carreira do craque, ele conhece um fisioculturista que o deixa em forma novamente e o ajuda a ficar "limpo". Maradona chega em forma para a Copa de 1994, mas durante a competição é novamente flagrado no exame antidopping, dessa vez por uso de efedrina, droga geralmente usada para perder peso. Fica suspenso por mais quinze meses. Com o fim da punição, volta ao seu amado clube, o Boca. O jogador até faz algumas boas partidas pela equipe, mas seu peso e as lesões o impedem de ter uma sequência de jogos. Em 1997 anuncia sua aposentadoria do futebol definitva. Pela Seleção Argentina, disputou as Copas de 1982, 1986, 1990 e 1994, sendo o grande craque da edição de 86, no título argentino. Maradona também se destacou pelos comentários ofensivos a outros colegas de profissão, jornalistas e dirigentes. Seu maior alvo sempre foi Pelé, principalmente pelo fato de o brasileiro ter sido considerado o melhor jogador do século e de todos os tempos, invejando o argentino, que até hoje ainda acredita ter sido melhor que o Rei.