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Top 10 Melhores Jogadores da História da Polônia

10 -  Michal Zewlakow: Recordista de jogos pela Seleção Polonesa (102 atuações), disputou as Copas de 2002 e 2006, juntamente com seu irmão gêmeo, Marcin Zewlakow. Michal foi um zagueiro de muita raça, forte marcação, de bom posicionamento e que possuía uma enorme impulsão. Também destacava-se por ser um jogador que podia fazer várias funções em campo, como volante, meia e laterais. Iniciou sua carreira no Polônia Varsóvia, completando exatamente 100 partidas oficiais. Suas boas atuações lhe conduziram até o Bereven da Bélgica, onde ele desempenhou uma boa temporada. Em seguida, teve uma notória passagem pelo Mouscron. Em 2002, foi vendido ao Anderlecht, vivendo grande fase ao participar das conquistas da Jupiler Pro League 2003/2004 e 2005/2006. Ao não renovar seu contrato com o clube de Bruxelas, assinou com o Olympiakos, time pelo qual viveu o melhor momento de sua carreira e sagrou-se tricampeão do Campeonato Grego (2007/2008/2009), além de bicampeão da Copa da Grécia (2008/2009). Por fim, teve uma breve passagem pelo Ankaragücü, da Turquia, e aposentou-se com um título da Liga Polaca, jogando pelo Legia Varsóvia na temporada 2012/2013. 



- Jacek Bak: Zagueiro de excelente posicionamento, muita raça, de bom aproveitamento nas bola aéreas e ainda um líder nato. Disputou 96 jogos pela Seleção Polonesa, representando-a nas Copas de 2002 e 2006 (foi capitão da equipe nesta competição) e na Euro de 2008. Aos dezesseis anos teve sua primeira oportunidade no time profissional do pequeno clube Motor Lublin, time de sua cidade natal. Tornou-se titular rapidamente e poucos anos depois se transferiu para o Lech Poznan, onde brilhou, conseguiu suas primeiras convocações para a Seleção Polonesa e sagrou-se bicampeão do Campeonato Polonês. Seu próximo destino foi o Lyon, equipe que estava em crescimento na época e foi campeã da Copa da Liga Francesa 2000/2001 e do Campeonato Francês 2001/2002. Após 114 partidas, seis anos e quatro gols anotados, trocou o Lyon pelo Lens, onde não conquistou nenhum título, mas teve ótimas performances individuais e era um dos jogadores favoritos da torcida. Por um ótimo salário no mundo árabe, mudou-se para o Al-Rayyan, atuando por duas temporadas no time do Qatar. Por fim, jogou seus últimos três anos da carreira na Áustria, pelo Áustria Viena, sendo campeão de duas Copas da Áustria.



8 - Jan Tomaszewski: Melhor goleiro polonês da história. Foi o grande herói da Seleção Polonesa na Copa de 1974, "fechando o gol" no empate de 1x1 contra a Inglaterra e classificando o time para a segunda fase. Também recebeu o prêmio de melhor goleiro nesta competição, na qual a Polônia terminou na terceira colocação. Disputou 63 jogos por seu país, conquistando a medalha de prata das Olimpíadas de 1976. Integrou o elenco que disputou a Copa de 1978, tendo pouco sucesso nesta edição, assim como seus companheiros. Em clubes, Tomaszewski teve notória passagem pelo Lodzki, disputando mais de 150 partidas, conquistando títulos e tornando-se um dos maiores ídolos da história do clube. Ainda jogou no Beerschot da Bélgica e no Hércules da Espanha, encerrando sua carreira em 1984. 


7 - Ernest Pohl: Maior vencedor e artilheiro da história da Ekstraklasa (Primeira Divisão Polaca), com dez títulos e 186 gols marcados. Pohl tornou-se uma lenda no Górnik Zabrze, onde jogou por dez anos, conquistou o Campeonato Polonês oito vezes, a Copa da Polônia de 1965 e atuou 209 partidas, anotando 143 gols. Também tem ótimos números pelo Legia Varsóvia, time pelo qual sagrou-se vencedor da Liga Polaca duas vezes e marcou 43 gols. Ernest podia jogar como meia ou atacante, e caracterizava-se pelos chutes potentes, os passes precisos e a força física. Pela Seleção Polonesa, este ex-atleta mostra números impressionantes: 46 internacionalizações e 39 gols. Teve seu melhor momento, representando seu país, nos Jogos Olímpicos de 1960, chegando a marcar cinco gols na vitória de 6x1 sobre a Tunísia. Pohl aposentou-se em 1970 e foi morar na Alemanha, onde faleceu em 1995. No ano de 2004, o Górnik Zabrze batizou seu estádio com o nome de Ernest Pohl, o maior ídolo da história do clube.


6 - Andrzej Szarmach: Artilheiro nato, Szarmach sempre obteve uma grande média de gols pelos times em que passou. Tudo começou em 1969, quando estreou como jogador profissional pelo pequeno clube Arka Gdynia. Em pouco mais de dois anos, marcou 41 gols e ao ser cobiçado por clubes maiores, optou pelo Gornik Zabrze. Pela sua nova equipe, conquistou a Copa da Polônia e a Liga Polonesa. Foi vendido ao Stal Mielec em 1976, vencendo mais uma vez a Liga Polonesa e tornando-se um dos maiores ídolos da história desta equipe. Seus fortes chutes, seu oportunismo e as cabeçadas certeiras, chamaram a atenção do Auxerre, que contratou Andrzej. Muita expectativa existia quando o atacante chegou, mas ninguém esperava que Szarmach se tornasse o maior artilheiro da história do clube francês. Em cinco anos de atuações, anotou 94 gols, e ajudou o clube a subir de patamar, deixando de ser um clube pequeno para ser um clube médio na França. Já veterano, jogou por Guingamp e em seguida Clermont. Com a Seleção Polonesa, o atacante viveu os "anos de ouro". Marcou 32 gols em 61 internacionalizações, e teve notáveis atuações na Copa de 1974 e nas Olimpíadas de 1972, quando a Polônia faturou o ouro olímpico, e 1976, medalha de prata. De 1987 até 2000, Andrzej foi técnico de alguns times franceses e polacos. 


5 - Wlodzimierz Lubanski: Com um ótimo posicionamento e um faro de gol fora do comum, marcava gols de todas as formas. É até hoje o recordista de gols pela Seleção Polonesa, com 48 marcados. Não era um jogador brilhante tecnicamente, mas sabia o que fazer quando estava dentro da grande área, cabeceando muito bem, finalizando com as duas pernas, batendo bem faltas e pênaltis. Foi campeão dos jogos olímpicos de 1972 e também esteve na Copa de 1978 (Não disputou 1974 porque fraturou o pé). Seu primeiro clube foi o Górnik Zabrze, onde jogou por doze anos, conquistou sete vezes o Campeonato Polonês, marcou 155 gols, tornando-se o maior artilheiro da história do clube, atuou em mais de 200 partidas e para a grande maioria da torcida, é o melhor jogador da história do Górnik. Em 1975, foi contratado pelo Lokeren, participando do maior momento da história do time, o segundo lugar no Campeonato Belga 1980/1981. Marcou 82 gols nos sete anos que serviu a equipe da Bélgica. No ano de 1982, foi para a França, onde jogou por Valenciennes e Quimper KFC, anunciando sua aposentadoria três anos mais tarde. 


4 - Robert Lewandowski: Filho de esportistas (pai judoca e mãe jogadora de vôlei), seguiu o caminho do esporte e dedicou-se ao futebol desde criança. Foi reprovado nas categorias de base do Polônia Varsóvia, seu time favorito quando criança, mas conseguiu ingressar no Varsóvia Warszawa. Após sete anos na base da equipe da capital, foi dispensado e chegou ao modesto time Znicz Pruszków, onde foi artilheiro e vice-campeão da terceira divisão polonesa. No seu segundo ano no Znicz, foi artilheiro da segunda divisão e a revelação polonesa do ano de 2007. Por um milhão e meio, foi contratado pelo Lech Poznan, fazendo uma boa primeira temporada. Já na segunda, brilhou, sendo artilheiro (18 gols), melhor jogador e campeão da competição. No ano de 2010, Lewandowski acertou contrato de quatro anos com o Borussia Dortmund, chegando ao clube para ser o reserva imediato de Lucas Barrios, que vivia ótima fase. Aproveitando as oportunidades dadas pelo técnico Klopp, tornou-se titular e Barrios, insatisfeito, foi vendido para o futebol chinês. Junto de Kagawa, Götze, Kuba, Hummels e cia, foi bicampeão da Bundesliga, artilheiro da temporada 2012/2013 e tornou-se um dos maiores ídolos recentes do time alemão. Trocou o Dortmund pelo Bayern em 2014, e até o momento vem tendo uma ótima performance, marcando muitos gols e conquistando títulos, como a Bundesliga 2014/2015. Com 27 anos e muito futuro, Robert pode superar o número de muitos craques poloneses. Pela Seleção, Lewandowski disputou a Eurocopa de 2012, marcando o primeiro gol da competição. Em 2014, recebeu a braçadeira de capitão e neste ano irá liderar o elenco na Euro. Soma 34 gols em 75 partidas.


3 - Kazimierz Deyna: Cérebro da Seleção Polonesa dos anos 70, Deyna era um jogador extremamente técnico, com uma ótima visão de jogo, dribles curtos e faro de gol. Foram dele os dois gols da vitória de 2x1 sobre a Hungria na final das Olimpíadas de 1972. Teve também grandes atuações na Copa de 1974 e nos jogos olímpicos de 1976. Marcou 41 gols em 97 partidas por seu país. Kazimierz precisou de apenas uma partida pelo LKS Lodz para ser contratado pelo Legia Varsóvia, o maior clube polonês. No clube da capital, Deyna tornou-se um dos maiores ídolos de sua história, atuando por doze anos, entrando em campo por mais de 300 partidas, marcando 93 gols e conquistando duas vezes a Ekstraklasa (Campeonato Polonês). Ao completar 30 anos de idade e receber a permissão para atuar fora do país, foi contratado pelo Manchester City, onde teve uma boa passagem e jogou por três temporadas. Em fim de carreira, foi para os EUA, vestindo as cores do San Diego Sockers por quatro anos. Ao se aposentar, continuou vivendo no país norte-americano até falecer em 1989, vítima de um acidente de trânsito aos 41 anos de idade. Foi eleito pela Associação Polonesa de Futebol o melhor jogador polonês da história e sua camisa, número 10, foi aposentada pelo Legia.


2 - Grzegorz Lato: Único jogador polaco  a ser artilheiro de uma Copa do Mundo (em 1974), era um ponta direita completo para a posição, tendo muita velocidade, habilidade, bons passes e cruzamentos, além de uma boa finalização com os dois pés e a cabeça. Teve notáveis atuações nas Copas de 1974, 1978 e 1982, além dos jogos olímpicos de 1972, quando conquistou o ouro ao lado de Deyna. Completou exatos 100 jogos representando seu país, com 45 gols anotados, o que lhe torna o segundo maior artilheiro de todos os tempos e o segundo atleta com mais atuações. Em clubes, começou no Stal Mielec, onde jogou por catorze anos e foi responsável pelas maiores glórias: o Campeonato Polonês de 1973 e 1976 e a Copa da Polônia 1976. Individualmente, foi o craque das edições da Ekstraklasa de 1973 e 1975. Ao completar 30 anos de idade e consequentemente poder sair de seu país, assinou com o Lokeren da Bélgica, onde atuou por dois anos. Em 1982, transferiu-se para o Atlante, mostrando aos mexicanos seu repertório de dribles, gols e assistências, além de levantar um dos troféus mais importantes da história da equipe, a Liga dos Campeões da CONCACAF de 1983. Por fim, foi para o Canadá jogar no Polônia Hamilton, onde ficou seus últimos sete anos da carreira. Ao "pendurar suas chuteiras", foi treinador por onze anos, comandando equipes como o Stal Mielec e o Widzew Lodz. Ingressou na política em 2001, quando foi eleito senador. Em 2008, tornou-se o presidente da Associação Polonesa de Futebol, sendo sucedido por Boniek em 2012.


1 - Zbigniew Boniek: Foi o jogador polonês mais conhecido internacionalmente nos tempos de "ouro", pois foi o único que foi para a melhor liga dos anos 80, a Série A italiana. Boniek jogava como meia, segundo atacante e também centroavante se fosse necessário. Com suas passadas largas, superava os defensores, mas também era um bom driblador, finalizador e tinha uma grande visão de jogo. Seu primeiro clube foi o Zawisza Bydgoszcz, time da segunda divisão na Polônia. Ao se destacar individualmente, foi contratado pelo Widzew Lodz, um time médio do país, que nunca havia brigado por coisas grandes. Com Zbigniew na equipe, o Widzew foi três vezes vice-campeão e duas vezes vencedor da Ekstraklasa. Foi responsável pelas maiores glórias da história do clube, e consequentemente, tornou-se o melhor jogador de todos os tempos do Widzew (extinto no ano de 2015). Com as exímias atuações, chamou a atenção da Juventus, que levou Boniek em 1982. A adaptação do polonês no meio de campo da Juventus foi incrivelmente rápido, marcando muitos gols e dando muitos passes. Destacou-se mais do que Platini em sua primeira temporada na Itália, tanto é que tornou-se o único polaco a estar entre os três finalistas de uma Bola de Ouro, ficando em terceiro lugar em 1982 (Paulo Rossi foi o vencedor do prêmio neste ano). Porém a Juventus falhou na final da Liga dos Campeões e foi vice na Série A, sendo feliz apenas na Copa da Itália. Na segunda temporada, a "Vecchia Signora" conquistou o Campeonato Italiano, e na terceira, foi a vencedora da Liga dos Campeões, sofrendo o pênalti que resultou no gol do título sobre o Liverpool. Por dois milhões e meio, foi contratado pela Roma, que acabara de perder o ídolo Falcão. Boniek teve a dura responsabilidade de comandar o meio de campo do time da capital, e deu conta do recado, agradando a torcida e triunfando na Copa da Itália 1986. Dizia-se na época que a cidade de Roma era comandada por dois poloneses: Zbigniew Boniek e Karol Józef Wojtyła, o papa João Paulo II. Em 1988, após uma fraca temporada de seu time na Série A, anunciou sua aposentadoria. Pela Seleção Polonesa, Boniek disputou as Copas de 1978, 1982 (tendo grandes atuações nesta edição) e 1986. Ao todo, anotou 24 gols em 80 aparições. Decidiu ser treinador nos início dos anos noventa, comandando o Lecce, o Bari e outras pequenas equipes da Itália. Seu último trabalho foi em 2002, quando foi o técnico da Polônia na Copa do Mundo. Atualmente, é o presidente da Associação Polonesa de Futebol.