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Top 10 Melhores Jogadores da História do Chile

10 - Cláudio Bravo: Recordista em número de atuações pela Seleção Chilena, 95 jogos até o momento. Disputou as Copas do Mundo de 2010 e 2014, tendo boas participações. Foi o melhor goleiro da Copa América 2015, onde em casa, o Chile conquistou o primeiro título de sua história. Bravo iniciou a carreira no Colo-Colo, jogando quatro anos como titular absoluto do clube. Disputou 133 partidas e conquistou o Campeonato Chileno de 2006. Com o sucesso em seu país, transferiu-se para a Real Sociedad em 2006. "Caiu nas graças" da torcida rapidamente, fazendo grandes defesas e conquistando a Série B da Espanha em 2009/2010. Até chegou a marcar um gol nesta competição, quando cobrou com muita força uma falta na partida diante do Gimnástic. Deixou a equipe após a Copa do Mundo de 2014, acertando com o Barcelona. Em sua primeira temporada pelo clube catalão, Cláudio venceu o Campeonato Espanhol, a Copa do Rei e a UEFA Champions League, mesmo sem ter atuado em nenhuma partida desta última, já que revesava com Ter Stegen a titularidade nas competições. Aos 32 anos, ainda atua em grande forma e tem muitos anos de carreira pela frente.


9 - Patrício Yanez: Meia direita, era muito rápido, habilidoso e finalizador. Iniciou sua jornada no futebol no pequeno clube São Luiz, onde teve grande destaque ao conquistar a série B do Chile em 1980. Ajudou a equipe a se manter na elite no ano seguinte, assim como obter um de seus melhores momentos da história, até transferir-se para o Valladolid em 1982. Em quatro temporadas no clube do norte da Espanha, conquistou a Copa da Espanha, sendo este um dos troféus mais importantes do Valladolid em todos os tempos. Chegou a completar quase 150 jogos no time, tornando-se um jogador muito querido pela torcida. Seu próximo destino foi o Zaragoza, clube pelo qual ficou emprestado por uma temporada. Após ter se decepcionado com sua última equipe, onde não era titular absoluto, acertou com o Real Bétis. Teve um bom desempenho no clube de Sevilha, fazendo três boas temporadas. Com saudades de seu país natal, acertou com a Universidad de Chile em 1990. Lesões não permitiram que Yanez jogasse com regularidade, e já no final do ano trocou a "La U" pelo Colo-Colo. Mesmo estando no final de sua carreira, teve atuações de "gala", conquistando duas vezes o Campeonato Chileno, uma Copa do Chile, a Libertadores de 1991 e por fim a Recopa Sulamericana. Decidiu se aposentar em 1995. Com a Seleção Chilena, Patrício disputou a Copa América de 1979 e 1991, sendo vice-campeão na primeira, e o Mundial de 1982 na Espanha. Hoje em dia, o ex-meia é comentarista esportivo. 


8 - Carlos Caszely: Maior ídolo da torcida do Colo-Colo. Caszely foi um atacante muito veloz, habilidoso e oportunista. Além disso, é conhecido como "Rei do Metro Quadrado", por ter muita facilidade em passar por mais de um adversário em curtos espaços. Iniciou no Colo-Colo e logo ao seu primeiro toque na bola como profissional, deu uma "caneta" em um zagueiro. Carlos mostrou-se um garoto muito temperamental, na qual não aceitava muito bem o banco, discutia com companheiros e com o juiz, recebendo cartões "bestas" muitas vezes. Conquistou o Campeonato Chileno nos anos de 1970 e 1972,  e chegou à final da Libertadores no ano seguinte, tendo atuações ótimas. Logo em seguida, transferiu-se para o Levante da Espanha, onde teve bom desempenho e boa média de gols. Decidiu trocar a equipe de Valência pelo Espanyol de Barcelona na temporada adiante, permanecendo neste último até 1978. Muitas lesões não permitiram que Caszely tivesse muito sucesso no time, assim sendo ele resolveu retornar para o Colo-Colo. Sua volta ao futebol chileno foi consagradora, pois com Carlos no time o Colo-Colo venceu mais três vezes o Campeonato Chileno e o craque foi artilheiro de três edições consecutivas do maior torneio de futebol do Chile (1979, 1980 e 1981). Com 208 gols marcados, este jogador é o maior artilheiro da história do clube de Santiago. Antes de anunciar a aposentadoria, ainda disputou oito partidas pelo Barcelona do Equador. Com a Seleção Chilena, Caszely marcou 29 gols em 49 jogos. Disputou os Mundiais de 1974 e 1982, e como todo o elenco, não obteve sucesso. Vestindo a "La Roja", teve destaque na Copa América de 1979, onde foi vice-campeão. Carlos é um dos jogadores mais populares do Chile, principalmente pelas grandes atuações, mas também por ter a coragem de declarar abertamente ser contra a ditadura de Pinochet.


7 - Leonel Sánchez: Atleta que mais vestiu a camisa da Universidad de Chile, com 386 jogos, e segundo maior artilheiro da história do mesmo, 159 gols. Leonel foi um meia clássico, autêntico "camisa 10", que desfilava sua técnica, visão de jogo e bons chutes nos gramados chilenos nas décadas de 50 e 60. Era o grande "cérebro" da "La U" que conquistou seis vezes o Campeonato Chileno (1959/1962/1964/1965/1967/1969) e ficou conhecida como "Ballet Azul". No período em que esteve no clube pelo qual é idolatrado, disputou duas Copas do Mundo com a Seleção Chilena. Em 1962, quando alcançou o terceiro lugar, foi o artilheiro da competição com quatro gols, assim como Vavá e Garrincha, e ainda foi eleito o terceiro melhor jogador do torneio. Na edição de 1966, caiu na primeira fase e não conseguiu repetir as mesmas atuações. É o segundo jogador que mais atuou por sua seleção, com 85 presenças. No fim de sua careira, Sánchez atuou uma temporada pelo Colo-Colo, onde conquistou um título chileno. Também jogou por Palestino e Ferroviários.


6 - Arturo Vidal: Um dos meias mais completos da atualidade, reunindo técnica, raça e força física. Vidal começou no Colo-Colo, estreando em 2005. Mostrou todo seu talento e sua dedicação do time, conquistando o Campeonato Chileno em 2006 e 2007. Foi vendido para o Bayern Leverkusen no mesmo ano do segundo título do Colo-Colo, conquistando rapidamente a titularidade no clube alemão. Teve uma séria lesão, que comprometeu sua primeira temporada no time europeu, mas na segunda temporada justificou seu investimento com atuações de "gala". Apesar de não conquistar nenhum título, teve quatro anos brilhantes na cidade de Leverkusen, ganhando destaque mundial. A Juventus contratou o chileno por 10,5 milhões de euros em 2011, e logo na primeira partida de Arturo com a camisa do time alvinegro, precisou de apenas seis minutos para marcar seu primeiro. Foi campeão quatro vezes do Campeonato Italiano (2011/2012, 2012/2013, 2013/2014 e 2014/2015) e tornou-se um grande ídolo em Turim. Com a recente saída de Schweinsteiger do Bayern, Guardiola solicitou a contratação de Vidal, que assinou com o clube bávaro para a temporada 2015/2016. Pela Seleção Chilena, Arturo foi um dos principais nomes do único título, a Copa América 2015. Disputou as Copas de 2010 e 2014, e até o momento soma 70 jogos e doze gols anotados com "La Roja". Vidal tem ainda 28 anos e muita "lenha pra queimar" no futebol. 


5 - Francisco Valdés: Maior artilheiro da história do Campeonato Chileno e do Colo-Colo. Valdés foi um meia de muita qualidade, com um ótimo passe, bom drible, velocidade e um grande poder de finalização. Estreou pelo Colo-Colo em 1961, marcando vinte gols em 22 partidas logo em seu primeiro Campeonato Chileno. Apesar do notório sucesso pelo time da capital, conquistou apenas duas vezes o maior campeonato de futebol do Chile, nos anos de 1963 e 1972. Também venceu uma Copa do Chile em 1974. Sua grande lástima foi não ter triunfado na final da Libertadores de 1973, quando o Colo-Colo foi derrotado pelo Independiente da Argentina no jogo de desempate. Mesmo assim, fez história, pois esta foi a primeira vez que um time chileno chegava em uma final de Libertdores. Francisco também atuou pelo Unión Española, Antofagasta, Santiago Wanderers, Cobreloa e Deportes Arica, nunca saindo do futebol chileno. Com a Seleção Nacional, não teve o mesmo sucesso que teve nos clubes, mas foi um importante jogador do país nas Copas de 1966 e 1974. Valdés teve sua popularidade diminuída ao anunciar que apoiava o general Pinochet em 1973, quando o ditador aplicou o golpe militar. Após se aposentar, treinou alguns clubes chilenos de pouca expressão, contudo não obteve sucesso no ramo. Aos 66 anos, o ex-meia faleceu, vítima de insuficiência cardíaca. 


4 - Alexis Sánchez: Com apenas 26 anos, Alexis já é um dos melhores jogadores da história do Chile e ainda tem muito potencial para evoluir. Veloz e habilidoso, executa em campo uma função que poucos conseguem ter sucesso, as pontas do campo. Atualmente tem 88 jogos disputados com a camisa da Seleção Chilena, com 28 gols anotados. Estes números lhe deixam apenas nove gols atrás de Marcelo Salas, já aposentado e maior artilheiro da Seleção Chilena, e sete jogos de Cláudio Bravo, jogador que mais possui atuações e já é veterano. Também já conquistou a Copa América 2015, único título da "La Roja", e deve disputar mais Copas do Mundo pela frente, tendo atualmente em seu currículo as edições de 2010 e 2014, onde marcou dois gols. Iniciou sua carreira no Cobreloa, ganhando suas primeiras chances aos dezesseis anos de idade. Ao encaixar uma boa sequência de jogos, encantou os olhos de olheiros da Udinese, que contratou-o. Como ele ainda era de menor e não poderia sair de seu país, foi emprestado ao Colo-Colo por uma temporada. Com grandes atuações, foi a revelação do Campeonato Chileno e sagrou-se campeão da competição. Logo em seguida, foi emprestado ao River Plate, tendo um bom início no time argentino, porém uma grave lesão no tornozelo afastou Sánchez dos gramados por alguns meses. Na reta final do Campeonato Argentino, o chileno se recuperou e ajudou o clube a conquistar o torneio. No ano de 2008 enfim estreou pela Udinese. Teve três brilhantes anos na Itália, mas principalmente na temporada 2010/2011, quando marcou doze gols, fez ótima dupla com Di Natale e contribuiu muito para seu time chegar na quarta colocação da Série A italiana. Tal sucesso na Itália, o levou para o Barcelona, que pagou cerca de 26 milhões de euros por seu passe. Alexis teve uma boa passagem pelo clube espanhol, onde conquistou um Campeonato Espanhol, um Mundial de Clubes e uma Copa da Espanha. Com a concorrência dos atacantes Pedro e Neymar, Sánchez revesou com estes atacantes e não foi um absoluto titular no Barça. Desde 2014, o atacante chileno atua no Arsenal da Inglaterra, sendo o grande nome do time de Àrsene Wenger na primeira temporada na Inglaterra.


3 - Iván Zamorano: Um guerreiro em campo. Brigava com os zagueiros o tempo todo, era incansável e finalizava muito bem de todas as maneiras. Sabia chutar com as duas pernas, cabeceava como poucos e também marcava golaços. Começou no Cobresal, mas sua primeira temporada de sucesso foi pelo Trasandino, onde atuou por empréstimo e foi artilheiro da Série B do Chile. Quando retornou ao Cobresal, conquistou a titularidade, e foi campeão da Copa do Chile em 1987. Foi comprado pelo Bologna, mas repassado ao St. Gallen da Suíça, sendo artilheiro do Campeonato Suíço de 1989/1990. O Sucesso do chileno se espalhou pela Europa, fazendo o Bologna vendê-lo antes mesmo dele poder jogar pelo time italiano. Seu próximo destino foi o Sevilla, clube pelo qual fez duas temporadas muito boas. O Real Madrid resolveu contratar o atacante em 1992, e jogando no clube da capital espanhola, Zamorano se consagrou, conquistando uma Copa do Rei e um Campeonato Espanhol. Foi artilheiro da primeira divisão espanhola em 1995, marcando 28 gols. Teve uma atuação inesquecível no clássico Real 5x0 Barcelona de 1995, marcando três gols e dando duas assistências na oportunidade. Em 1996, a Inter de Milão investiu alto e tirou Iván do Real. O chileno fez boa dupla de ataque com Ronaldo, tendo importante participação no título da Copa da UEFA 1998. Com o "peso da idade" chegando, resolveu jogar dois anos no México, onde defendeu o América, e um no Chile, atuando pelo Colo-Colo, antes de anunciar sua aposentadoria em 2003. Com a Seleção Chilena, Zamorano disputou a Copas de 1998 e os Jogos Olímpicos de 2000, sendo artilheiro e medalha de bronze na competição. Com 34 gols, é o segundo maior artilheiro da Seleção Chilena.


2 - Marcelo Salas: O Maior artilheiro da história da Seleção Chilena, com 37 gols anotados. Conhecido também como "El Matador", costumava marcar gols bonitos e decisivos, raramente disperdiçando oportunidades. Suas principais características era o posicionamento, o domínio de bola, a finalização e a habilidade com a perna esquerda. Tinha um potencial muito grande em se tornar um dos melhores jogadores do mundo nos anos 90 e no começo dos anos 2000, mas sofreu com inúmeras lesões, que prejudicaram seu desempenho. Mesmo assim, foi um atacante acima da média e um jogador diferenciado. Disputou o Mundial de 1998, na França, balançando as redes quatro vezes em quatro partidas. Chegou ao Santos Temuco, time de sua cidade natal, aos nove anos de idade, permanecendo até os dezesseis. Em 1991, encantou os dirigentes da Universidad de Chile, que contrataram o jovem. Estreou em 1993 nos profissionais da "La U", e com esta equipe conquistou o Campeonato Chileno de 1994 e 1995. Foi vendido ao River Plate após as boas campanhas no Chile. Logo em sua chegada, conquistou a Libertadores de 1996 e o Campeonato Argentino. No ano seguinte, novamente venceu o maior título de clubes da Argentina e ainda a Supercopa da Libertadores, marcando dois gols na final diante do São Paulo. Com o enorme sucesso, gigantes da Europa brigaram para ter Salas em seu time, mas quem levou-o foi a Lazio. Em três anos no time da capital italiana, o chileno conquistou sete títulos, dentre eles o Campeonato Italiano e a Copa da Itália da temporada 1999/2000. Formou grande dupla de ataque com Vieri no seu primeiro ano na Lazio, e mesmo com a saída do atacante italiano na temporada seguinte, editou outra dupla de sucesso com Simone Inzaghi. Em 2001, Salas trocou a Lazio pela Juventus, que pretendia montar um time com os maiores destaques da Itália. A estratégia do time de Turim deu muito certo, pois conquistou o Campeonato Italiano dois anos seguidos, além de duas Copas da Itália. Marcelo teve muitos problemas de lesão na "Juve", que contou com o futebol do atacante apenas dezessete vezes em três anos. Sentindo que não havia mais clima para continuar na Europa, retornou ao River, onde novamente triunfou ao celebrar mais um título do Campeonato Argentino. Em 2005, voltou ao seu país e defendeu novamente a "La U", equipe que defendeu até 2008, quando anunciou a sua aposentadoria do futebol.


1 - Elias Figueroa: Um dos melhores defensores da história. Apelidado de "Dom Elias", assumia um papel de liderança e capitaneou todos os times em que atuou. Era um zagueiro técnico, que saía jogando com uma facilidade incrível, marcava e desarmava com extrema efiência e cabeceava a bola como poucos. Adotou um lema em que dizia: "a grande área é minha casa. Aqui só entra quem eu quero". Figueroa teve muitos problemas de saúde na infância, sofrendo com com asma e poliomelite, o que fez ficar quase um ano de cama e ter que "reaprender" a andar. Estreou como profissional em 1964, pelo Unión La Calera, com dezessete anos de idade. Após cerca de 30 jogos, já foi vendido ao Santiago Wanderers, onde jogou por duas temporadas. As convocações para a Seleção Chilena trouxeram fama para o zagueirão, que recebeu uma grande proposta do Peñarol. No Uruguai, Elias brilhou intensamente, sendo eleito melhor jogador do Campeonato Uruguaio três vezes em quatro torneios disputados. Venceu duas vezes a competição, 1967 e 1968. Trocou o clube uruguaio pelo Internacional, tornando-se uma lenda viva. Com o clube brasileiro, foi eleito três vezes melhor jogador da América e uma vez melhor jogador do Brasileirão. O time gaúcho não havia conquistado nenhum título nacional ainda, mas com as incríveis atuações do ídolo chileno o clube venceu duas vezes o Campeonato Brasileiro, 1975 e 1976. Também sagrou-se campeão de seis gauchões consecutivos e perdeu apenas um clássico, contra o Grêmio, em toda sua passagem pelo Colorado. Em 1977, retornou ao Chile para jogar no Palestino, e no seu segundo ano no clube conquistou uma Copa do Chile e um Campeonato Chileno. No ano de 1981, jogou por um clube norte-americano, e por fim, voltou a seu país natal para finalizar a carreira e ser campeão nacional, mais uma vez, pelo Colo-Colo. Com a Seleção Chilena, Figueroa disputou as Copas de 1966, 1974 e 1982, sendo eleito o melhor zagueiro em 1974. Marcou dois gols em 47 jogos disputados. Teve duas experiências como técnico de futebol nos anos 90, comandando dois clubes em que atuou, o Palestino e o Inter, mas sem obter muito sucesso, decidiu abandonar esta função.