1 - Thibaut Courtois (Bélgica): Não teve atuações fora de sua média, que já é muito alta. Deu muita segurança para a zaga belga, com boas defesas, saídas e reposição de jogo. Nota: 9.
2 - Thomas Meunier (Bélgica): Incansável, participava muito do jogo com e sem a bola. Fez muita falta na única derrota belga na Copa, pois estava fazendo ótima cobertura na marcação em suas atuações. No ataque, sempre criava boas chances e além de fazer um gol na Copa, também finalizou com muito perigo em outras oportunidades. Nota: 9,5.
3 - Raphaël Varane (França): Zagueiro muito veloz e forte, foi um "gigante" na Copa do Mundo. Comandou a defesa francesa, vencendo quase todos os duelos homem-a-homem na marcação. Também auxiliou nas ações ofensivas, quando marcou um gol decisivo diante do Uruguai. Nota: 9.
4 - Domagoj Vida (Croácia): Mesmo envolvendo-se em provocações e problemas extra campo, não se abateu e foi o símbolo da raça na Copa do Mundo. Superou-se em campo em todos os jogos, lutando muito por cada dividida com adversários e cortes providenciais na defesa. Também contribuiu à Seleção Croata com um gol na prorrogação contra a Rússia. Nota: 8,5.
5 - Paul Pogba (França): Foi impecável nos passes e lançamentos. Conseguiu ter liberdade para criar jogadas e exibir seu repertório de dribles e jogadas plásticas. Também participou da cobertura nos momentos que o time foi atacado. Nota: 8,5.
6 - Lucas Hernandez (França): Muito seguro na defesa e com boas investidas no setor ofensivo, mostrou muita regularidade e um grande futuro pela frente. Nota: 8,5.
7 - Kylian Mbappé (França): Com sua velocidade acima do normal, foi imparável pelo lado direito da equipe, ganhando sempre no "mano-a-mano" e usando seus dribles pra fazer "estragos" nas defesas adversárias. Também marcou gols importantes e sem dúvida é a maior promessa do mundo do futebol atualmente. Fez jus ao prêmio de revelação da Copa. Talvez por ser ainda muito jovem ou ir atrás de algumas más influências, como Neymar, dá uma provocada nos adversários ou faz cera de maneira desnecessária. Nota: 9.
8 - Luka Modric (Croácia): Modric começou a Copa em alto nível, fazendo partidas incríveis contra Nigéria e Argentina. Apesar de perder um pênalti decisivo, também teve uma boa exibição diante da Dinamarca, mas ja começava a demonstrar sinais de cansaço. Dali pra frente, Luka iniciava bem as partidas, mas caia de rendimento no decorrer dos jogos, nitidamente afetado pela dura e brilhante temporada que realizou pelo Real Madrid e pelas prorrogações, que fizeram a Croácia jogar 90 minutos a mais que as outras equipes na Copa do Mundo. Mesmo assim, fez uma grande competição, mas acho que o prêmio de melhor jogador da Copa foi uma espécie de "prêmio de consolação", assim como foi na edição de 2010, quando Messi ganhou e nem na Seleção daquela Copa deveria estar. Nota: 8,5.
9 - Harry Kane (Inglaterra): Aproveitou para marcar muitos gols na fase de grupos, que tinha dois fracos adversários, e com isso foi o artilheiro da Copa do Mundo. Sua capacidade de finalização é indiscutível, mas teve um rendimento abaixo da média contra adversários mais qualificados. Nota: 8.
10 - Eden Hazard (Bélgica): Fiquei até surpreso com tamanha liderança exercida pelo craque belga. Já era uma aposta minha antes da Copa do Mundo começar que Hazard seria ainda mais importante que De Bruyne para o time, pois sou muito fã de seu estilo de jogo e suas qualidades técnicas, mas ainda não o tinha visto como um capitão, e achava que Kompany tinha mais perfil para exercer a função. Hazard liderou o time de maneira exemplar, tanto tecnicamente como humanamente. Chamou a responsabilidade nos momentos mais complicados, como na pressão exercida do Brasil nas quartas de finais. Fez grandes dribles, gols e assistências. Na minha opinião,foi o melhor jogador da Copa. Nota: 9,5.
11 - Ivan Perisic (Croácia): Jogador que parte para cima das defesas a todo instante, é muito habilidoso e chuta bem com ambas as pernas. Diferente de Modric, que sentiu o cansaço e caiu do produção nos momentos mais decisivos, Perisic cresceu nos confrontos de mata-mata, sendo o maior criador de oportunidades croatas e o mais perigoso jogador de sua equipe. Nota: 9.
Técnico: Roberto Martínez (Bélgica): Fez um excelente trabalho à frente da seleção belga, mostrando muita capacidade de adaptar seu time conforme o adversário. No jogo diante do Japão, quando as coisas estavam dando muito errado, modificou seu esquema de jogo, apostando na bola aérea e foi muito feliz. Contra a Seleção Brasileira, modificou novamente seu esquema tático, dando mais liberdade para De Bruyne atacar e fortalecendo a marcação. Nota: 9.
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