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Top 10 Melhores Jogadores Equatorianos da História



10 - José Cevallos: Considerado o melhor goleiro da história do futebol equatoriano, soma 89 atuações pela seleção de sua pátria, disputando a Copa do Mundo de 2002 e quatro edições seguidas de Copa América. Cevallos não era um goleiro muito alto (1,82m), mas possuía um excelente posicionamento e era um grande pegador de pênaltis. Começou sua carreira no Barcelona de Guayaquil, atuando por dezesseis longos anos no clube, tendo conquistas como a Série A do Equador três vezes (1991/1995/1997) e cerca de 400 partidas disputadas. Quando já estava veterano e desprestigiado no time, e havia sido emprestado para Once Caldas da Colômbia e Deportivo Azogues, recebeu uma oportunidade para jogar pela LDU, e surpreendendo a todos, voltou a ser o mesmo goleiro de antigamente, e conquistou inúmero títulos pelo clube da capital, como uma Série A, a Libertadores de 2008 e a Copa Sul-Americana de 2009. Brilhou nas cobranças de pênalti na final da Libertadores de 2008, triunfando sobre o Fluminense diante de um Maracanã completamente lotado. Anunciou sua retirada do futebol em 2011, e logo depois foi eleito ministro dos esportes do governo equatoriano. 
                                                                                                                                                           
9 - Ulisses de la Cruz: Lateral de muita qualidade técnica, velocidade e poder de marcação, obteve mais de 100 internacionalizações pela Seleção Equatoriana, quatro delas na Copa do Mundo de 2006. Em clubes, Ulisses passou primeiramente por Deportivo Quito e Barcelona de Guayaquil, mas tornou-se ídolo mesmo da LDU, tendo duas brilhantes passagens pela equipe. Conquistou todos os títulos de sua carreira pelo time de Quito, sendo três vezes a Liga Equatoriana, duas Recopas da América e a Sul Americana de 2009. Fora de seu país, atuou no Cruzeiro, onde não conseguiu deslanchar, no Hiberian da Escócia, no Aston Villa, no Reading e no Birminghan, fazendo muito sucesso no Reino Unido. Aposentou-se em 2012, e desde então começou a realizar projetos comunitários para ajudar pessoas carentes. Em 2013, ingressou na carreira política. Ulisses ficou marcado também por ter sido a vítima do drible "vai pra lá que eu vou pra cá", aplicado pelo Robinho em pleno Maracanã.

8 - Edison Mendéz: Primeiro jogador equatoriano a jogar uma partida de Liga de Campeões. Ainda em atividade, mesmo aos 37 anos de idade, sempre se destacou por ser um meia muito veloz e técnico, tendo como principais características o passe preciso, as bolas paradas e um ótimo chute de longa distância. Foi o autor do gol da primeira vitória da Seleção Equatoriana em Copas do Mundo, quando a equipe venceu a Croácia por 1x0 em 2002. Também disputou o Mundial de 2006 e duas Copas América, somando 111 jogos e dezoito gols com a camisa da seleção de sua pátria. Por clubes, começou sua carreira no Deportivo Quito, conseguindo grande destaque. Após ter seu nome sondado em times da Inglaterra, acabou não conseguindo obter licença de trabalho e continuou no Equador, transferindo - se para o El Nacional. Em 2004, foi para o México, onde jogou por Irapuato e Santos Laguna. Retornou em seguida para seu país para brilhar na LDU, conquistando o Campeonato Equatoriano. Pouco depois da Copa do Mundo de 2006, acertou contrato com o PSV, realizando três ótimas temporadas. Pelo clube holandês, Edison conquistou duas vezes a Eredivisie. Em 2009, voltou para a LDU, comandando a equipe que sagrou-se campeã da Copa Sul-Americana. Já veterano, rodou por muitos clubes sem obter o mesmo sucesso, como o Atlético Mineiro, Emelec e Santa Fé. No momento, Mendéz está jogando pelo El Nacional.

7 - Felipe Caicedo: Após ser revelado pelas categorias de base do Barcelona de Guayaquil e mostrar muito potencial, foi vendido ao Basel da Suíça sem sequer chegar ao time profissional da equipe equatoriana. O que mais chamou a atenção dos suíços foi o fato do atacante aliar força, técnica e velocidade em seu estilo de jogo. Após duas boas temporadas pelo Basel, Felipe recebeu propostas de muitos clubes grandes da Europa, e resolveu assinar contrato com o Manchester City. Começou bem no time inglês, jogando com regularidade e marcando gols. Foi comparado com Adriano "Imperador", justamente por ter um estilo de jogo parecido e ser canhoto, mas apesar de entrar bem nas partidas da Premier League, foi emprestado pelos Citzens para ganhar experiência. Passou por Sporting, Málaga e Levante, e ao retornar ao City percebeu que não tinha mais espaço no time, tendo em vista o grande número de atacantes talentosos no time, como Adebayor, Robinho, Dzeko, Santa Cruz, Tevez e Balotelli. Por cerca de oito milhões de euros, foi vendido ao Lokomotiv de Moscou, onde obteve duas temporadas de rendimento mediano. Em 2014 teve uma breve passagem pelo Al Jazira, e logo depois assinou contrato com o Espanyol, onde vive grande momento e é muito querido pela torcida. Pela Seleção Equatoriana, Caicedo acumula 63 partidas, com 21 gols anotados. Disputou a Copa do Mundo de 2014 no Brasil e é a principal esperança de gols equatoriana para garantir a vaga para o próximo Mundial.

6 - Antônio Valência: Um dos jogadores mais velozes da história do futebol mundial, tendo uma aproximada marca de 35 km/h em 100 metros de distância. Destacou-se no El Nacional, onde começou a jogar futebol e conquistou a Liga Equatoriana de 2005. Vendido ao Villarreal logo após a conquista no Equador, Valência foi pouco utilizado pelo time espanhol, sendo emprestado ao Recreativo Huelva e ao Wigan da Inglaterra, conseguindo imenso sucesso neste último. Suas atuações chamaram a atenção de Sir Alex Ferguson, que ficou encantado com a velocidade, o bom cruzamento e a facilidade do meia em jogar pelos lados do campo, solicitando então que o Manchester United desembolsasse cerca de 30 milhões de dólares para contratar Antônio. Nos Red Devils, o equatoriano seguiu sendo um jogador muito regular, tanto é que já completou sete anos na equipe, na qual é muito voluntarioso e querido pela torcida. Conquistou sete títulos pelo clube inglês, incluindo a Premier League duas vezes. Aos 31 anos, tem contrato com o United até 2017. Pela Seleção Equatoriana, Valência tem até o presente momento 87 internacionalizações e dez gols marcados. Disputou as Copas do Mundo de 2006 e 2014, sendo o capitão do grupo nesta última.

5 - Iván Hurtado: Zagueiro técnico e de ótima marcação, chegou a ser conhecido como "Gamarra equatoriano" pelo seu estilo de jogo. Hurtado é o jogador recordista de partidas pela Seleção Equatoriana com 168 atuações, assim como o jogador que mais possui internacionalizações dentre todas as Seleções da América. Iván disputou as Copas de 2002 e 2006, tendo grande destaque nesta primeira. Começou sua carreira no Emelec, onde foi ídolo. Rodou o mundo, atuando por cerca de quinze clubes, como Tigres e Pachuca do México, Murcia da Espanha, Al-Ahli do Qatar, Atlético Nacional da Colômbia e Barcelona de Guayaquil. Anunciou sua aposentadoria em 2013, e logo no mesmo ano ingressou na política, conquistando uma cadeira na Assembleia Nacional Equatoriana.

4 - Augustín Delgado: Centroavante, é o maior artilheiro da história da Seleção Equatoriana, somando 31 gols em 71 internacionalizações. Disputou as Copas do Mundo de 2002 e 2006, marcando dois gols. Delgado começou sua carreira no Espoli, mas conseguiu grande destaque em seu país jogando pelo Barcelona de Guayquil, onde foi campeão do Campeonato Equatoriano nos anos de 1995 e 1997. Transferiu-se para o futebol mexicano em 1998, brilhando por Cruz Azul e Necaxa. Teve uma curta passagem pelo Southampton da Inglaterra, sem obter sucesso, e então retornou ao seu país para ter sucesso na LDU, onde foi fundamental para a conquista da Copa Libertadores em 2008. Anunciou sua aposentadoria em 2010 e pouco tempo depois ingressou na carreira política.

3 - Jorge Bolaños: Maior ídolo da história do Emelec, jogava como volante, mas tinha muita habilidade e corriqueiramente chegava ao ataque para marcar gols. Começou a se destacar logo aos quinze anos de idade, atuando pelo Emelec, onde conquistou a Liga Equatoriana em duas oportunidades (1961 e 1965). Também teve notáveis atuações pelo Barcelona de Guayaquil e pelo Miami Gatos dos Estados Unidos. Foi convocado pela Seleção Equatoriana em 22 oportunidades, disputando duas edições da Copa América. Aposentou-se no ano de 1979 e faleceu em 24 de maio de 1996.

2 - Alex Aguinaga: Muito diferenciado tecnicamente, era um "maestro" no meio de campo das equipes em que atuou. Com sua perna direita, desfilava genialidade nos gramados, com passes e lançamentos precisos, assim como com seus chutes certeiros. Inicialmente, surgiu como um jovem talento nas categorias de base do Deportivo Quito, e após cinco anos, transferiu-se para o Necaxa, onde se tornou uma "lenda viva". Durante os catorze anos em que atuou pela equipe mexicana, levantou os títulos da Liga Mexicana em duas oportunidades, da Liga dos Campeões e da Recopa da CONCACAF, além da Copa do México. Somou quase 500 atuações pelo clube do Necaxa. Ainda no México, teve uma breve passagem pelo Cruz Azul. Em sua última temporada, defendeu as cores da LDU, e brilhou na conquista da Liga Equatoriana 2005, encerrando seu ciclo no futebol com "chave de ouro". Por sua Seleção, disputou a Copa do Mundo de 2002 e obteve 109 jogos, marcando 23 gols. Desde o ano de 2011, tornou-se técnico de futebol, e já comandou grandes clubes, como a LDU, o Barcelona de Guayaquil e o San Luis do México.

1 - Alberto Spencer: Simplesmente o maior artilheiro da história da Libertadores, com 54 gols anotados, e também do Peñarol, com 326 gols. Fazia gols de todas as maneiras, tendo seu grande porte físico como diferencial nos gramados sul-americanos. Começou sua carreira no Everest, pequeno clube equatoriano, onde teve quatro temporadas incríveis, marcando 101 gols em 90 jogos. Após um jogo contra o Peñarol, onde o centroavante mostrou seu talento aos dirigentes do clube uruguaio, transferiu-se para o clube de Montevidéu, onde faria história. Alberto atuou no Peñarol por onze anos, conquistando tudo o que era possível, como o Campeonato Uruguaio oito vezes, a Copa Libertadores em três oportunidades, assim como dois Mundiais Interclubes. Em 1966, quando o Peñarol enfrentou o Real Madrid no Mundial Interclubes, Spencer marcou nada menos que três gols nas duas vitórias por 2x0 do time uruguaio. Já no final de sua carreira, retornou ao Equador para jogar pelo Barcelona por dois anos e conquistar a Liga Equatoriana. Disputou onze partidas pela Seleção Equatoriana, e como na época era permitido naturalizar-se e jogar por outras seleções mesmo já tendo jogado por outra, Alberto também atuou em seis oportunidades pela Seleção Uruguaia. De 1973 até 1982, Spencer foi treinador e comandou equipes como o Emelec, Liverpool do Uruguai e Guaraní do Paraguai. Devido a insuficiência cardíaca, faleceu em 2006.