Neste Top 10, levo em conta jogadores nascidos nos países da antiga União Soviética, que ao se desintegrar originou: Armênia, Azerbaijão, Bielorrússia, Cazaquistão, Estônia, Geórgia, Letônia, Lituânia, Moldávia, Quirguistão, Rússia, Tajiquistão, Turcomenistão, Ucrânia e Uzbequistão. Muitos podem nem ter atuado pela Seleção Soviética, propriamente dita, mas nasceram ou atuaram em algum destes países.
10 - Viktor Ponedelnik: O grande herói da maior conquista soviética no futebol, a Eurocopa 1960. A final da competição era disputada por União Soviética e Iugoslávia, e estava empatada em 1x1 até os três minutos do segundo tempo da prorrogação, quando Viktor pulou mais alto do que a defesa iugoslava e testou para o fundo das redes, garantindo o título para a URSS. Ainda pela Seleção Soviética, detém a marca de melhor média de gols, somando 21 em 29 partidas. Teve ótima atuação na Copa do Mundo de 1962, onde marcou duas vezes e ajudou sua pátria a chegar até às quartas de final. Nascido em Rostov, começou na equipe de militares e logo depois jogou pelos dois maiores times da cidade, o Torpedo Rostselmash (atual FC Rostov) e o SKA Rostov, sendo ídolo deste último. Em 1961, teve uma breve passagem no CSKA, onde fez excelente temporada. No ano de 1965, Ponedelnik precisou fazer uma operação, pois sofria de apendicite, e após a cirurgia assinou contrato com o Spartak Moscou. Jogou algumas partidas pelo clube da capital, mas não estava conseguindo entrar em forma novamente, tendo problemas com peso e com lesões incessantes. Aos 29 anos, encerrou sua curta e meteórica carreira. Tornou-se um escritor e jornalista, assim como seu pai, e atualmente, aos 78 anos de idade, vive uma vida tranquila em Rostov, acompanhando os jogos do seu time, na qual fez uma estátua em sua homenagem.
9 - Eduard Streltsov: Conhecido como "Pelé Russo" pelos amantes do futebol, não era tão bem visto pelo governo de seu país, já que não gostava de seguir as regras do regime comunista soviético e era um sujeito livre. Mulherengo e festeiro, vivia ao estilo dos boleiros boêmios ingleses. Eduard foi um atacante de pouca velocidade, mas que sabia chutar com as duas pernas, finalizar muito bem, driblar e dar belos passes. Aos dezenove anos, comandou a Seleção Soviética campeã das Olimpíadas, marcando dois gols, dando muitas assistências e encantando os espectadores com seus dribles e jogadas geniais. Era mestre em dar passes de calcanhar, tanto é que tocar de calcanhar em russo se chama Streltsov. Desde pequeno, sempre foi apaixonado pelo Torpedo Moscou, e ao conseguir jogar por seu time de coração, logo aos dezessete anos, foi artilheiro do Campeonato Russo. O governo soviético obrigou-o a jogar em um dos dois times de Moscou que apoiavam o regime comunista, o CSKA ou o Dínamo, mas Eduard, relutante, negou e afirmou que iria continuar no Torpedo, que era seu time predileto e apoiado pela indústria automobilística. Em 1958, Streltsov continuava brilhando, tanto em seu clube quanto na Seleção Soviética, que conseguiu classificar-se para a Copa do Mundo daquele ano. Ao mesmo tempo, tornava-se uma celebridade para os fãs e atraía o interesse de clubes de toda Europa, fazendo o governo ficar ainda mais intrigado. Quando declarou que ficava triste cada vez que voltava para seu país em viagens com a Seleção Soviética, o governo começou a fazer uma campanha contra Streltsov. Temendo que a imagem do cruel comunismo fosse afetada na Copa de 1958, tendo o craque como ícone da equipe, um boicote foi planejado para tirar Eduard da competição. Ao comparecer a uma festa com amigos e militares, uma menina de vinte anos (menor de idade na União Soviética), ofereceu seus serviços ao atacante e alguns colegas de time. Alguns dias após o ocorrido, Streltsov foi acusado de estupro, cortado da seleção que disputaria a Copa de 1958 e preso em um campo de concentração, tendo que cumprir uma pena de sete anos. Pressionado, foi obrigado a confessar o crime, já que haviam rumores de que se não o fizesse sua família seria morta. Com poucas informações liberadas pela polícia e pelo governo, que nunca provaram o crime do atacante, é bem possível que tudo não passou de um golpe para punir Eduard por seu jeito de viver e pela "ameaça" que ele era para o governo soviético. O "Pelé Russo" alegou anos mais tarde que não cometeu tal ato, assim como pessoas próximas que disseram que ele levou a culpa por algo cometido por outro homem. Com o fim da sua pena em 1965, o Torpedo reintegrou Streltsov ao seu elenco e a equipe foi Campeã Soviética daquele mesmo ano. Apesar de não conquistar mais títulos com seu time, o atleta foi eleito melhor jogador do Campeonato Soviético de 1967 e 1968. Em 1970, anunciou sua aposentadoria dos gramados, entrando para o seleto grupo de craques que não conseguiram disputar Copas. Em 1990, um dia antes de completar 53 anos, Streltsov faleceu vítima de um câncer.
8 - Andrey Arshavin: Considerado melhor jogador russo pós União Soviética, Arshavin também é um estilista formado e um ex campeão de boxe juvenil. Oriundo das categorias de base do Zenit, conseguiu sua primeira chance no time titular em 2000, jogando como meia. Mostrando muita técnica, velocidade e chutes precisos, começou a ser mais decisivo quando atuava de atacante, firmando-se nesta posição. Em 2006, foi eleito o melhor jogador do Campeonato Russo, mas conquistou esta competição apenas no ano seguinte. Ainda na temporada em que foi campeão russo, Andrey também foi o grande personagem da incrível campanha do Zenit na Copa da UEFA, na qual obteve o título ao vencer o Rangers da Escócia na final. A temporada foi tão boa para Arshavin, que ele terminou em sexto lugar na Bola de Ouro. O assédio ao meia atacante russo foi inevitável, e Arshavin transferiu-se para o Arsenal, batendo o recorde de contratação mais cara do time inglês, além de tornar-se o jogador russo mais caro da história. Seu começo pelo time londrino foi "meteórico", marcando muitos gols e fazendo lances geniais. Em um de seus primeiros jogos, marcou os quatro gols do Arsenal no empate de 4x4 diante do Liverpool no Anfield Road. Seus dois primeiros anos em Londres foram muito bons, tanto é que quando o craque não estava em campo, o rendimento do Arsenal caía em quase 50%. Contudo, sua terceira temporada foi muito irregular, e com uma proposta para retornar ao Zenit por empréstimo recebida, a vontade de voltar para casa falou mais alto. Retomou seu bom futebol em seu clube do coração, mas ao retornar para o Arsenal, voltou a ter fracas atuações. Ao fim de seu vínculo com o clube inglês, assinou com o Zenit por três anos. Idolatrado, completou dois anos de contrato e decidiu trocar o time de São Petersburgo pelo Kuban. No momento, Arshavin vem atuando pelo Kairat do Uzbequistão. Pela Seleção Russa, Andrey soma 75 partidas e dezessete gols anotados. Com grandes atuações, "carregou" a equipe russa até às semi finais da Eurocopa 2008, sendo Arshavin um dos integrantes da "seleção da competição". Na Copa de 2014, foi preterido pelo técnico Fábio Capello, perdendo assim a única chance de jogar um Mundial, já que em 2010 a Rússia perdeu a vaga para a Eslovênia na repescagem.
7 - Igor Belanov: "Matador", finalizava de todas as maneiras. Destacava-se por ser um atacante que dificilmente perdia oportunidades, mas que também contribuía na criação de jogadas. Nascido em Odessa, começou no SKA, mas logo em seguida foi para o Chornomorets, clube que também pertence a cidade ucraniana. Com o sucesso alcançado e convocações para a Seleção Soviética, transferiu-se para o maior clube da Ucrânia, o Dínamo Kiev. Editou grande parceria com Blokhin, conquistando a Copa da UEFA 1985/1986, além de duas vezes o Campeonato Soviético. Próximo dos 30 anos, decidiu jogar no futebol alemão, fracassando no Borussia Monchengladbach, mas conseguindo boas atuações no Braunschweig, equipe pela qual jogou quatro anos. Pondo fim em sua carreira no ano de 1996, retornou ao Chornomorets e atuou poucas partidas. Pela Seleção Soviética, Belanov teve notória participação na Copa do Mundo de 1986, marcando quatro gols. Neste mesmo ano, Igor recebeu a Bola de Ouro, sendo eleito melhor futebolista do ano. Fora das "quatro linhas", Belanov investiu em um clube suíço e fez uma escola de futebol para crianças e adolescentes.
6 - Rinat Dasayev: O tempo de bola nas saídas do gols, em escanteios e cruzamentos, é uma das maiores preocupações e dificuldades dos goleiros, mas não de Dasayev. O goleirão soviético não mostrava nenhuma insegurança e medo de sair nas bolas por mais longe da pequena área que fosse o cruzamento. Além disso, a sua reposição e os lançamentos com as mãos eram extremamente precisos. Para tornar-lhe ainda mais completo, Rinat possuía grande elasticidade e liderança. Teve notórias atuações nas Copas de 1982 e 1986, assim como nas Olimpíadas de 1980, quando conquistou a medalha de bronze, e na Eurocopa de 1988, na qual foi vice-campeão, foi eleito melhor goleiro da competição e consequentemente do mundo. Disputou também a Copa do Mundo de 1990, mas já veterano, foi mais para trazer experiência ao grupo do que para jogar. Nascido em Astracã, iniciou no clube de sua cidade, o Volgar. Em apenas dois anos no clube, virou ídolo da torcida, e já conquistava prêmios individuais. Com uma proposta do Spartak, mudou-se para Moscou, onde foi ainda mais idolatrado. Sagrou-se campeão soviético nos anos de 1979 e 1987, e vice-campeão mais cinco vezes. Após onze anos no time da capital, Dasayev aproveitou a Glasnost (abertura política da União Soviética), que concedia liberdade aos soviéticos, para aceitar uma proposta feita pelo Sevilha e disputar uma nova liga. Após três bons anos na Espanha, mesmo com problemas com o álcool, decidiu de aposentar dos gramados. Com 91 jogos, tornou-se o segundo jogador com o maior número de partidas pela Seleção Soviética. De 2003 a 2005, foi treinador de goleiros da Seleção Russa e logo depois continuou a exercer esta função no Torpedo Moscou.
5 - Valentin Ivanov: Artilheiro da Eurocopa de 1960 e da Copa do Mundo de 1962, foi um jogador que exercia qualquer função ofensiva, brilhando na Seleção Soviética como meia, ponta e atacante. Ivanov tinha enorme habilidade e controle de bola, o que lhe permitia dar belos passes e dribles, além de uma poderosa finalização. Valentin era um dos líderes da melhor equipe soviética da história, de 1956 a 1962, conquistando os títulos dos Jogos Olímpicos 1956 e da Eurocopa 1960. Em clubes, o craque é até hoje o maior ídolo e maior artilheiro da história do Torpedo Moscou, clube pelo qual conquistou duas vezes o Campeonato Soviético e soma 124 gols em 286 atuações. Como treinador, Ivanov também obteve grande sucesso no seu time favorito, o Torpedo, sendo campeão soviético pelo clube também como técnico no ano de 1976. Sua última temporada comandando o time da capital russa foi em 2003, quando resolveu se aposentar do futebol. Vítima de Alzheimer, faleceu em 2011, aos 76 anos de idade. Apesar da vontade de Valentin, seu filho não tornou-se jogador de futebol, mas trabalhou com o esporte sendo árbitro, apitando inclusive competições como a Copa das Confederações 2003, Eurocopa 2004 e a Copa do Mundo de 2006.
4 - Igor Netto: Pária ao meio de jogadores "duros" e lentos, Netto era pura habilidade e "jogo de cintura". Por ser um jogador completo, que sabia chutar com as duas pernas, driblar com facilidade, dar passes precisos com sua incrível visão de jogo e também marcar os adversários, começou na defesa, posição que precisava de apenas um ou dois jogadores nas táticas usadas nos anos 50. Aos poucos passou para volante, até chegar ao meio de campo e dominar as camisas 10 da Seleção Soviética e do Spartak Moscou. Foi o grande cérebro da equipe soviética que sagrou-se campeã das Olimpíadas de 1956 e da Eurocopa 1960. Também disputou as Copas do Mundo de 1958 e 1962, somando 54 internacionalizações e quatro gols. Torcedor do Spartak, jogou a carreira toda pelo clube, sendo dezessete anos de atividade no futebol. Conquistou o título do Campeonato Soviético nas edições de 1952, 1953, 1956, 1958 e 1962. É considerado até hoje o maior ídolo do clube de Moscou, tendo realizado 368 partidas com a camisa do seu time de coração. Decidiu tornar-se treinador após encerrar a carreira, e comandou algumas equipes soviéticas, o Panionios da Grécia e a Seleção Iraniana. Conhecido também como "Ganso", pelo seu jeito de andar parecido com do animal, Igor também nutria uma grande paixão pelo hóquei no gelo, esporte que praticava nas horas vagas. Faleceu em 1999, após sofrer por muitos anos com Alzheimer.
3 - Oleg Blokhin: Colecionador de recordes, Oleg é o maior artilheiro da história do Campeonato Soviético, com 211 gols anotados, o jogador que mais atuou com a camisa da Seleção Soviética (112), assim como o que mais fez gols (42). Nascido em Kiev, começou no time da capital, o Dínamo. Mostrando muita velocidade, técnica, força, vitalidade e poder de finalização, brilhou no time ucraniano em toda sua carreira, conquistando inúmeros títulos, como o Campeonato Soviético oito vezes, cinco Copas da URSS, duas vezes a Copa da UEFA (sendo o Dínamo o único time soviético a conquistar) e uma Supercopa da UEFA. Jogando como meia-atacante, Blokhin tornou-se um destruidor de defesas, fazendo dribles desconcertantes e arrancadas fenomenais. Foi o vencedor da Bola de Ouro de 1975, ano em que brilhou na conquista da Copa da UEFA com o Dínamo. Atuou pelo time de Kiev por 20 longos anos, somando mais de 400 partidas e sendo até hoje o maior ídolo da história do clube. Já no final da sua carreira, jogou uma temporada na Áustria e outra no Chipre, se aposentando em 1990. Pela Seleção Soviética, participou das Copas do Mundo de 1982 e 1986, e conquistou o bronze nas Olimpíadas de 1972. Logo após "pendurar as chuteiras", trabalhou na política e mais tarde começou a comandar equipes de futebol como técnico, as principais foram o Olympiacos, o PAOK e o AEK da Grécia, além do FC Moscou, do Dínamo de Kiev e da Seleção Ucraniana.
2 - Lev Yashin: Único goleiro a conquistar uma Bola de Ouro, era conhecido como "Aranha Negra", pois sempre usava uniformes pretos e parecia uma aranha por sua velocidade, elasticidade e longos pulos. Homenageado pela FIFA muitas vezes pela sua contribuição ao futebol, foi também eleito o melhor goleiro do século XX. Lev começou a jogar como goleiro no hóquei no gelo, quando era apenas um adolescente, mas ao começar a jogar partidas de futebol amador, destacou-se e foi parar no profissional do Dínamo de Moscou. Foram 22 anos servindo apenas o time da capital russa, pelo qual conquistou cinco vezes o Campeonato Soviético e três Copas da URSS. Era especialista em cobranças de pênalti, tendo defendido mais de 150 cobranças ao longo de sua carreira. Com a Seleção Soviética, Yashin disputou as Copas do Mundo de 1958, 1962, 1966 e 1970. Foi campeão dos jogos olímpicos de 1956 e da Eurocopa de 1960, entrando em campo 78 vezes pela seleção da URSS. Sua despedida do futebol aconteceu em 1971, quando Lev já possuía 42 anos de idade. Formou-se em educação física e começou a dar aulas e participar de comissões técnicas. Em virtude de uma lesão nunca curada no joelho direito na época em que era jogador, Yashin teve sérios problemas de circulação em 1984, tendo que amputar uma perna. Seis anos mais tarde, faleceu vítima de um câncer no estomago, deixando um legado a todos os goleiros e jovens atletas. Lev impressionava em campo por sua frieza, e em uma entrevista ele confessou que antes de iniciar as partidas possuía um ritual, que era fumar um cigarro e tomar uma dose de vodka.
1 - Andriy Shevchenko: Esportista desde criança, destacava-se no futebol, golfe e hóquei no gelo. Inspirado por atacantes como Blokhin, Romário e Van Basten, fez um teste no Dínamo de Kiev aos nove anos de idade e surpreendeu todos os olheiros por sua velocidade e técnica. Treinou nas categorias de base do clube da capital de seu país e recebeu sua primeira chance em 1994, quando tinha dezoito anos. Foi entrando aos poucos no time titular até que na temporada 1998/1999, deslanchou de vez. Teve notória participação na Liga dos Campeões daquela temporada, sendo o artilheiro da competição com oito gols, assim como na Liga Ucraniana com dezoito gols anotados. Sagrou-se campeão ucraniano cinco vezes consecutivas, sendo também eleito o melhor jogador de seu país em várias ocasiões. Por cerca de 25 milhões de euros, Shevchenko transferiu-se para o Milan em meados de 1999. O jovem ucraniano já era visto como um craque na Europa, mas era aguardado com cautela, pois teria que se adaptar a um estilo de futebol completamente diferente do estilo soviético. Contrariando a todos, "Sheva" (como fora apelidado na Itália), foi o artilheiro do Campeonato Italiano já na sua primeira temporada, mostrando extrema facilidade em driblar, muita velocidade e enorme poder de finalização, chutando com as duas pernas, cabeceando e até em bolas paradas. Suas próximas temporadas no time Rossonero foram marcadas por mais prêmios individuais e conquistas, como Liga dos Campeões 2002/2003 e o Campeonato Italiano 2003/2004. Foi premiado com a Bola de Ouro do ano de 2004, repetindo o feito de seu compatriota e ídolo Oleg Blokhin. A pedido de sua esposa, que é norte-americana e queria educar seu filho em um país de língua inglesa, Andriy aceitou a proposta do Chelsea, partindo para Londres. Sheva não conseguiu repetir as mesmas atuações na Inglaterra, e ainda teve problemas com lesões e com o técnico Mourinho. Após duas temporadas nos "Blues", voltou ao Milan por empréstimo. Idolatrado pelo torcida, teve uma ótima recepção, e mesmo sem ser o mesmo jogador de alguns anos atras, era muito querido por todos. Em seguida, retornou para o Dínamo de Kiev, onde jogou seus últimos três anos da carreira. Pela Seleção Ucraniana, Shevchenko teve 111 aparições, marcando 48 gols, sendo até hoje o maior goleador da história do país. Disputou a Copa de 2006, a primeira da história da Ucrânia, e a Eurocopa de 2012, tendo ótima performance nesta última, mesmo aos 35 anos de idade. No momento, Andriy é o auxiliar técnico da Seleção Ucraniana.
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