Provavelmente pelo nome muitos não irão lembrar, mas seu eu falar que Bruno era aquele menino da base do Grêmio, que chegou ao profissional logo após a saída de Ronaldinho Gaúcho para o PSG, e era conhecido como "o novo Ronaldinho", tenho certeza que saberão de quem estou falando. Meia habilidoso, que tinha ótima visão de jogo e jogava de cabeça levantada, mostrava muito potencial, era assediado por clubes europeus, como o Arsenal, desde seus catorze anos, e integrava as seleções de base do Brasil. Pelo Grêmio iniciou bem, mas a pressão dos torcedores e da imprensa atrapalhou seu rendimento, e o menino ficou tímido, sendo descartado por todos treinadores que passavam pelo time gaúcho. Em 2003, o Grêmio vivia um de seus piores momentos e o time estava prestes a cair de divisão. Adílson Batista assumiu o comando técnico e apostou nos garotos da base e nos jogadores que estavam em baixa no clube. Bruno não decepcionou e foi um dos protagonistas na arrancada do Tricolor para fugir da degola, marcando inclusive um gol no último jogo. Novamente voltaram as comparações e a pressão em cima do meia, que não teve um bom ano em 2004 e foi rebaixado com o Grêmio para a série B. No ano de 2005, Bruno teve bons momentos até se lesionar, perder o resto da temporada e não ter seu contrato renovado com o Tricolor gaúcho. Assinou contrato com o Fluminense em seguida, mas sem agradar deixou o clube carioca no final do ano. Rodou por muitos clubes, como Joinville, Santa Cruz-RS, Cruzeiro, Noroeste, Metropolitano, Guarani, Consolade (Japão), Rio Branco-SP e por fim Marcílio Dias. Assim como muitos garotos pelo Brasil que foram promessas e tiveram grande notabilidade pela imprensa, Bruno não teve cabeça para administrar a fama e a pressão, tornando-se mais uma "joia perdida" de nosso futebol. O atleta encerrou sua carreira em 2015 e hoje vive tranquilamente com a esposa e seus dois filhos em Balneário Camboriú.
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