10 - Kwame Ayew: Irmão mais novo de Abedi Pelé, foi um atacante veloz e de boa finalização. Iniciou sua carreia em 1990, no clube marfinense Africa Sports. Como neste mesmo período Abedi fazia sucesso na França, Kwame recebeu uma oportunidade no Metz antes mesmo de fazer uma partida no time principal do Africa Sports. Após dois anos na reserva do clube francês, aventurou-se no Al-Ahli do Qatar, onde teve um ano brilhante. Em seguida teve duas temporadas irregulares no Lecce, jogando uma boa quantidade de partidas, mas balançando poucas vezes as redes. No ano de 1995, transferiu-se para o União Leiria, recebendo poucas chances, e logo depois teve uma boa temporada no Vitória Setúbal. Dando sequência a sua boa fase em Portugal, mudou-se para o Boavista, onde foi ídolo por dois anos, marcando 31 gols. Ainda no país ibérico, conseguiu ser campeão do Campeonato Português 1999/2000, atuando pelo Sporting Lisboa. Mesmo sem ser titular, ajudou o time com sete gols importantes na competição. Ao sair do clube português, jogou em equipes turcas e chinesas, anunciando sua aposentadoria em 2007. Com a Seleção Ganesa, Kwame conseguiu grande destaque nas Olimpíadas de Barcelona, em 1992, quando conquistou a medalha de bronze junto de seus companheiros e foi vice artilheiro do torneio com seis gols anotados.
9 - George Alhassan: Conhecido também como "Jairzinho ganês", devido ao estilo semelhante de jogo do atacante brasileiro, foi um dos principais nomes da conquista da Copa Africana de Nações de 1982, na qual também terminou como artilheiro com quatro gols. Anos antes, havia integrado o elenco da Seleção Ganesa que também foi campeã do maior torneio de seleções do continente africano, mas por ainda ser jovem ficou no banco de reservas. Alhassan foi ídolo do Great Olympics, time pelo qual torcia e sagrou-se campeão da Liga Ganesa em duas oportunidades. Ainda teve curtas passagens no futebol egípcio e na Coreia do Sul, até anunciar sua aposentadoria em 1992. Seu filho, Khalif Alhassan, vem fazendo boas temporadas na MLS, defendendo atualmente as cores do Tampa Bay Rowdies.
8 - Sulley Muntari: Volante de muita força física, habilidade, bons chutes e demasiada raça (as vezes até exagera nesta virtude, chegando duro demais nas divididas). É o quinto maior artilheiro da história da Seleção Ganesa, com 21 gols anotados, além de um dos atletas que mais vestiu a camisa dos "Estrelas Negras", tendo até o momento 83 internacionalizações. Ainda por sua Seleção, Sulley participou das Copas do Mundo de 2006, 2010 e 2014, marcando um gol em 2006. Em 2000, quando ainda estava na base do clube ganês Liberty, foi vendido à Udinese. Após uma temporada na base do clube italiano, subiu ao profissional, onde conquistou rapidamente a titularidade com boas atuações e muita regularidade. Em cinco anos, fez mais de 150 partidas com o clube de Udine, ganhando notabilidade mundial. No ano de 2007, transferiu-se ao Portsmouth, tendo um bom ano no clube inglês. Retornou em seguida para a Itália, assinando contrato com a Inter de Milão. Apesar de ter duas boas temporadas, seu futebol "decaiu" em 2011, sendo então descartado pelo treinador e emprestado a Sunderland e em seguida para o Milan. Ao agradar a torcida do clube "Rossonero", trocou a Internazionale pelo maior rival. No Milan, Muntari teve o mesmo problema novamente, iniciando muito bem, mas decaindo com o tempo. Atualmente, o volante está no Al Ittihad da Arábia Saudita.
7 - Osei Kofi: Atacante veloz e habilidoso, destacava-se pela boa finalização, as assistências e os dribles desconcertantes. Foi o principal personagem da conquista ganesa do Copa Africana de Nações 1965, na qual foi artilheiro, com três gols, e eleito melhor jogador da competição. Também teve excelentes atuações na CAN 1968, sendo vice artilheiro e conduzindo Gana até a final do torneio, porém desta vez seu país fora derrotado na final. Jogou sua carreira inteira pelo Asante Kotoko FC, tornando-se o maior ídolo do clube nos anos 60 e 70. Com seu clube, foi campeão da Liga Ganesa em três oportunidades: 1964, 1965 e 1967. Recebeu uma proposta de um clube europeu em 1969, mas não teve motivação para ir e continuou no seu time de coração. Logo após anunciar sua aposentadoria, se tornou padre. Quando questionado quem seria o melhor jogador ganês da história, autodeclarou-se para o posto.
6 - Stephen Appiah: Volante que possuía muita força física, bom passe, grande vitalidade e liderança. Iniciou sua jornada futebolística no Hearts of Oak, clube da capital Accra, cidade onde Stephen nasceu. Logo aos dezesseis anos de idade ganhou suas primeiras chances, mostrando ser muito acima da média. Jogando como meia atacante, marcou dezenove gols em 21 partidas, encantando olheiros de clubes como Galatasaray e Udinese. Optou jogar pelo time italiano, pelo qual teve três anos de poucas atuações. Transferiu-se para o Parma em 2000, e novamente recebeu poucas oportunidades. Estava prestes a trocar de país, quando recebeu uma proposta de empréstimo do Brescia, onde disputou 31 jogos da temporada 2002/2003, marcou sete gols e foi um dos ídolos da torcida na sua passagem. As ótimas atuações do ganês, fez com que a Juventus desembolsasse dois milhões de euros para tirá-lo do Parma. No time de Turim, Appiah teve bastante regularidade, apesar de não ser um titular absoluto. Ao receber uma proposta de oito milhões de euros, a Juve anunciou a venda de Stephen para o Fenerbahçe. Seus dois primeiros anos no time turco foram de excelente nível técnico, fazendo boa parceria com Alex no meio de campo. Conquistou a Copa e o Campeonato Turco, além do prêmio de futebolista do ano de 2007 na Turquia. Em 2008, sofreu uma grave lesão no joelho direito, tendo que operá-lo. No ano de 2009, retornou à Itália para jogar por Bologna e Cesena. Por fim, disputou uma temporada no Vojvodina da Sérvia, anunciando sua aposentadoria com apenas 32 anos. Pela Seleção Ganesa, Appiah atuou em 67 partidas, foi campeão do mundial sub-17 aos quinze anos, e esteve nas Copas do Mundo de 2006 e 2010, sendo capitão nesta primeira. Na Copa de 2014, foi assistente técnico da seleção de seu país.
5 - Samuel Kuffour: Com uma grande participação nas Olimpíadas de 1992, em Barcelona, onde a Seleção Ganesa levou a medalha de bronze, foi contratado pelo Torino. Ficou pouco mais de um ano na base do time italiano, até que o Bayern levou o ganês, que se destacava por ser muito raçudo, veloz e marcador. Após alguns jogos no time de Munique, foi emprestado ao Nurnberg para ganhar experiência. Ao retornar para o Bayern, foi ganhando a confiança da torcida e a titularidade consequentemente. Tornou-se um ídolo no clube alemão, conquistando seis vezes a Bundesliga, uma Champions League e um Mundial de Clubes. Completou mais de 200 jogos pelos bávaros. Em 2005, voltou para o futebol italiano, desta vez para jogar pela Roma, chegando com a responsabilidade de ser o substituto do argentino Samuel. As expectativas foram por "água abaixo", já que Kuffour sofreu com lesões e não conseguiu ter boas atuações em sequência. Foi emprestado para o Livorno, onde conseguiu jogar quase um turno inteiro do Campeonato Italiano. Ainda passou por Ajax e Asante Kotoko antes de se aposentar em 2009. Pela Seleção Ganesa, Kuffour somou 59 internacionalizações, com três gols anotados. Disputou a Copa do Mundo de 2006, mas após falhar no primeiro jogo, ficou no banco de reservas o resto da competição.
4 - Michael Essien: Antes mesmo de estrear como profissional no Liberty, tradicional time ganês, Essien ganhou grande notabilidade ao obter ótimo desempenho no mundial sub-17 de 1999. Com isso, transferiu-se para o Bastia logo depois da competição internacional. Destacando-se por sua grande versatilidade, raça, polivalência, pela boa marcação e por ser incansável, executava várias funções na equipe, fazendo papel de lateral, zagueiro e volante, posição na qual conseguiu melhor performance. Depois de três bela temporadas no Bastia, transferiu-se para o Lyon, onde foi ídolo. Além de ser um "pitbull" no meio de campo, Essien também marcou gols e auxiliou meias na criação de jogadas, conquistando seus primeiros títulos da carreira, o Campeonato Francês 2003/2004 e 2004/2005. Ainda foi premiado como o melhor jogador da Ligue 1 2005. Encantado com o volante ganês, Mourinho solicitou-o e o Chelsea desembolsou 50 milhões de euros para levá-lo à Inglaterra. Apesar de alto, o dinheiro provou-se muito bem investido, já que Michael teve sete grandes anos em Londres e se tornou um dos maiores ídolos da história dos Blues. O ganês marcou época ao conquistar duas vezes a Premier League, quatro Copas da Inglaterra e a Liga dos Campeões 2011/2012. Infelizmente, nos seus dois últimos anos no Chelsea, muitas lesões "assombraram" Essien, que fora emprestado ao Real Madrid na temporada 2012/2013, sendo novamente desejado pelo português Mourinho, que comandava os Merengues. No time espanhol, Michael esteve bem, mas foi mais um "quebra-galho" do que um jogador titular, suprindo desfalques na lateral e no meio de campo. Ao fim do empréstimo, retornou ao Chelsea, porém após iniciar a pré-temporada foi vendido ao Milan, onde atuou por dois anos. Atualmente, Essien joga pelo Panatinaikos da Grécia. Pela Seleção Ganesa, o volante soma 58 partidas, disputando a Copa de 2006 e 2014.
4 - Michael Essien: Antes mesmo de estrear como profissional no Liberty, tradicional time ganês, Essien ganhou grande notabilidade ao obter ótimo desempenho no mundial sub-17 de 1999. Com isso, transferiu-se para o Bastia logo depois da competição internacional. Destacando-se por sua grande versatilidade, raça, polivalência, pela boa marcação e por ser incansável, executava várias funções na equipe, fazendo papel de lateral, zagueiro e volante, posição na qual conseguiu melhor performance. Depois de três bela temporadas no Bastia, transferiu-se para o Lyon, onde foi ídolo. Além de ser um "pitbull" no meio de campo, Essien também marcou gols e auxiliou meias na criação de jogadas, conquistando seus primeiros títulos da carreira, o Campeonato Francês 2003/2004 e 2004/2005. Ainda foi premiado como o melhor jogador da Ligue 1 2005. Encantado com o volante ganês, Mourinho solicitou-o e o Chelsea desembolsou 50 milhões de euros para levá-lo à Inglaterra. Apesar de alto, o dinheiro provou-se muito bem investido, já que Michael teve sete grandes anos em Londres e se tornou um dos maiores ídolos da história dos Blues. O ganês marcou época ao conquistar duas vezes a Premier League, quatro Copas da Inglaterra e a Liga dos Campeões 2011/2012. Infelizmente, nos seus dois últimos anos no Chelsea, muitas lesões "assombraram" Essien, que fora emprestado ao Real Madrid na temporada 2012/2013, sendo novamente desejado pelo português Mourinho, que comandava os Merengues. No time espanhol, Michael esteve bem, mas foi mais um "quebra-galho" do que um jogador titular, suprindo desfalques na lateral e no meio de campo. Ao fim do empréstimo, retornou ao Chelsea, porém após iniciar a pré-temporada foi vendido ao Milan, onde atuou por dois anos. Atualmente, Essien joga pelo Panatinaikos da Grécia. Pela Seleção Ganesa, o volante soma 58 partidas, disputando a Copa de 2006 e 2014.
3 - Tony Yeboah: Terceiro maior goleador da Seleção Ganesa, nunca teve a oportunidade de disputar uma Copa do Mundo. Soma 29 gols em 59 aparições por sua pátria. Tony rodou por times ganeses nos anos 80, até chegar ao Saarbrucken, pequeno time alemão. Ao mostrar muita velocidade e faro de gol, fez uma grande temporada e foi contratado pelo Eintracht Frankfurt, tornando-se o segundo negro a jogar na Bundesliga. Yeboah foi ídolo no time de Frankfurt, marcando 68 gols em cinco temporadas e sendo o artilheiro da Bundesliga 1993/1994 com vinte gols. Em 1995, foi emprestado ao Leeds para jogar o segundo turno da Premier League, e surpreendeu ao anotar doze gols em dezoito jogos. Além das grande atuações e de conquistar a torcida do clube inglês, Tony notabilizou-se por fazer golaços, ganhando até prêmios por isso. Foi contratado em definitivo pelo Leeds, onde jogou por mais duas temporadas. Retornou para a Alemanha para jogar no Hamburgo, mas já veterano não foi o mesmo de antigamente. Por fim, disputou sua última temporada no Al Ittihad do Qatar, sagrando-se campeão da copa e do campeonato do país asiático. Mesmo depois de se aposentar do futebol, Tony continuou trabalhando com o esporte, sendo presidente do Berekun Chelsea em 2008, e agenciando jogadores africanos. Também é dono de uma rede de hotéis em Gana.
2 - Asamoah Gyan: Atacante de velocidade, força física e excelente finalização, é o jogador recordista de partidas (95) e gols (48) pela Seleção Ganesa. Marcou gols nas três Copas do Mundo que disputou: um gol em 2006, três em 2010 e dois em 2014. Iniciou no Liberty, onde precisou de apenas dezesseis jogos para anotar dez gols e ser vendido para a Udinese. Ainda jovem, foi emprestado para o Modena, tendo duas boas temporadas e experiência adquirida. Retornou ao time de Udine em 2006 para integrar o elenco principal, conseguindo jogar a maior parte das partidas das próximas duas temporadas. Na temporada 2008/2009, recebeu uma ótima proposta do Rennes, desembarcando na França. Após um fraco primeiro ano, redimiu-se e foi o artilheiro da equipe na temporada seguinte. A seguir, mudou-se para a Inglaterra, onde teve um novo grande ano no Sunderland. Com a fortuna oferecida à Gyan pelo Al-Ain, o ganês resolveu se aventurar no futebol árabe. Em quatro Campeonatos dos Emirados Árabes disputados, Asamoah tornou-se campeão de três com sua equipe, sendo também artilheiro em três oportunidades. Além das conquistas, a média de gols surpreendeu, atingindo a marca de 113 gols em 104 jogos pelo Al-Ain. Com a ascensão do mercado chinês, assinou contrato com o Shangai SIPG no início de 2015, permanecendo no time até o momento. Gyan tem apenas 30 anos e pode ainda ampliar suas marcas pela Seleção Ganesa.
1 - Abedi Pelé: Completo, Abedi Ayew foi um meia atacante de extrema habilidade, grande poder de finalização, visão de jogo e veloz. Foi apelidado de "Pelé ganês", pela semelhança física e técnica. Iniciou no pequeno Real Tamale, mas ganhou destaque na CAN de 1982, quando aos dezoito anos teve boas atuações e contribuiu para o título da Seleção Ganesa. Com o destaque, foi jogar no Al Sadd do Qatar e logo em seguida no Zurich, retornando à África em 1984. Já rodado e com apenas 22 anos, Abedi resolveu retornar para a Europa ao receber uma proposta do Niort. Em seguida jogou pelo Mulhouse e em 1987 chegou ao Marseille. Sem agradar, foi emprestado ao Lille, onde fez uma excelente temporada. Pertencendo ao time de Marselha, Abedi retornou e caiu nas graças da torcida ao ser um dos craques do time na conquista do Campeonato Francês 1990/1991. Continuando com a boa fase, o ganês e a equipe francesa foram campeões de não somente mais duas vezes a Ligue 1, mas também da Liga dos Campeões da UEFA 1992/1993, batendo o Milan na final. Neste mesmo período, Abedi Pelé foi capitão da Seleção Ganesa na CAN 1992, tendo ótimas atuações na competição, na qual fora derrotado na final. O habilidoso ganês ainda jogou por Lyon, Torino, 1860 Munich e Al-Ain, onde teve notória passagem. Aposentou-se em 2000, deixando um legado aos novos talentos ganeses, que se inspiraram em Abedi. Pela Seleção Ganesa, anotou 33 gols em 67 internacionalizações, mas lamenta-se por nunca ter conseguido disputar uma Copa do Mundo. Foi premiado pela France Football como melhor jogador africano três vezes consecutivas (1991, 1992 e 1993). Após deixar os gramados, o ex-craque desenvolve trabalhos comunitários com jovens africanos e também é dono de um clube, o Nania, que tem como intuito revelar talentos para o futebol ganês. Seus três filhos, André, Rahim e Jordan, são jogadores de futebol.
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