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Top 10 Melhores Jogadores da História dos Estados Unidos

10 - Alexi Lalas: Zagueiro de muita força física e raça. Lalas foi o grande símbolo do time dos Estados Unidos na Copa da 1994. Primeiramente por seu estilo diferenciado, com cabelos e barbas longas e ruivas, além de seu grande carisma e a disposição em campo. Antes disso, em 1991, conquistou os jogos panamericanos com sua Seleção, em Havana. Foi convocado também para a Copa de 1998, mas ficou no banco em toda competição. Marcou nove gols pela Seleção Norte Americana em 96 partidas disputadas. Em clubes, foi o primeiro jogador de seu país a jogar pela Série A Italiana, assinando contrato com o Padova em 1994. Após duas temporadas, retornou ao seu país para jogar por New England Revolution, MetroStars, Kansas Wizards e por fim Los Angeles Galaxy, onde foi ídolo e faturou a MLS Cup em 2002. Aposentou-se no ano seguinte e em 2006 foi eleito presidente do Galaxy. Alexi também é famoso por ser cantor de Rock.


9 - Paul Caligiuri: Autor de um dos gols mais importantes da história do futebol Norte Americano, foi um volante de boa marcação, força, mas que também tinha muita técnica, bons passes e chutes. No ano de 1989, os EUA buscavam a última vaga da CONCACAF para a Copa do Mundo, e o empate contra Trinidad & Tobago deixaria o país mais uma vez fora do Mundial, que havia sido disputado pelos americanos pela última vez em 1950. Em um lance genial, onde driblou um marcador e acertou um petardo de perna esquerda no cantinho, Caliguri tirou o grito engasgado dos torcedores de seu país e garantiu os Estados Unidos na Copa de 1990. Além desta competição, disputou as Olimpíadas de 1988, a Copa do Mundo de 1994 e a Copa América 1995. Completou 110 partidas com sua seleção, marcando cinco gols. Em clubes, teve passagens na Alemanha por Freiburg, Hansa Rostock, St. Pauli e Hamburgo, sem muito brilho. Ao retornar aos EUA, jogou por Columbus Crew e Los Angeles Galaxy, sendo um dos maiores ídolos deste último, pelo qual esteve em campo em mais de 100 oportunidades e conquistou a US CUP 2001. Ao encerrar sua carreira, teve uma passagem frustrante como treinador de uma equipe, e atualmente coordena divisões de base dos EUA.


8 - Adelino "Billy" Gonsalves: Primeiro grande jogador dos EUA. Filho de portugueses, era um meia canhoto de muito talento com a bola nos pés. Tinha um chute certeiro, bons passes e visão de jogo. Atuou apenas em clubes norte americanos, e com a sua seleção disputou as Copas de 1930 e 1934, destacando-se na primeira. Foi campeão nacional três vezes atuando pelo Fall River Marksmen, onde tornou-se grande ídolo. Faleceu aos 68 anos de idade.


7 - Brad Friedel: Destaque nas equipes universitárias de basquete, também foi tenista e atacante antes de se destacar como goleiro. Ainda menino, foi para o Newcastle e logo em seguida para o Brondby, onde ficou alguns meses emprestado. Seu próximo destino foi o Galatasaray, tendo duas boas temporadas. Na sequência, aproveitou as férias nos campeonatos europeus para ficar em forma e atuou pelo Columbus Crew na MLS. Foi o melhor goleiro da competição, sofrendo apenas sete gols. Com a volta dos torneios na Europa, foi contratado pelo Liverpool para substituir seu titular lesionado, David James. Após atuações seguras, Brad foi passado para trás pelo clube, que contratou o holandês Westerveld e ainda contou com a recuperação de James. Amargou a reserva dos Reds por mais duas temporadas, assinando contrato com o Blackburn em 2000. Com quase 300 partidas disputadas, o título da Copa da Liga Inglesa em 2001, um gol anotado, recordes sem sofrer gols e atuações memoráveis, Friedel tornou-se o maior goleiro da história do Blackburn e um dos maiores ídolos da história do time. Chegou a ser apelidado de Superman, por quase "voar" em seus saltos para evitar gols adversários. Com uma excelente oferta financeira, transferiu-se para o Aston Villa em 2008, ficando no clube por três anos. Quebrou mais um recorde na Premier League jogando pelo clube de Birminghan: o de atleta que mais teve aparições consecutivas, 250 para ser mais exato. Mesmo estando próximo dos 40 anos de idade, suas performances continuavam altíssimas, e o norte americano trocou o Aston Villa pelo Tottenham. Foram mais quatro anos na Premier League, sendo um "reserva de luxo" do time londrino. Aos 44 anos, em 2015, anunciou sua aposentadoria do futebol. Pela sua Seleção, Friedel disputou as Copas de 1994, 1998 e 2002, tendo uma notória participação nesta última. Brad completou 82 partidas pelos EUA em 2005.


6 - Brian Mcbride: Atacante de área, sabia fazer muito bem o papel de referência, exercendo a função de pivô e também de finalizador. Tecnicamente não era um grande jogador, mas cabeceava como poucos. Em 1994, Mcbride teve um notório início no futebol, marcando dezessete gols em dezoito jogos pelo Milwaukee Rampage. Tal sucesso lhe rendeu um contrato com o Wolfsburg. Ficou por duas temporadas na Alemanha, e após ser pouco utilizado, retornou para seu país para jogar no Columbus Crew. Tornou-se o grande ídolo da equipe, atuando de 1996 até 2004. Foi campeão da US Cup 2002 e marcou 62 em toda sua passagem pelo clube de Ohio. Neste meio tempo, foi emprestado em duas oportunidades para times ingleses. Em 2004, acertou transferência para o Fulham, onde também brilhou e marcou muitos gols. Foi eleito nos anos de 2005 e 2006 o jogador do ano do clube londrino. Por fim, jogou suas duas últimas temporadas como profissional no Chicago Fire, anunciando o término da carreira em 2010. Com a Seleção dos EUA, Brian foi campeão, melhor jogador e artilheiro da Copa CONCACAF 2002. Também disputou três Copas do Mundo (1998/2002/2006) e em 96 jogos disputados, anotou 30 gols. 


5 - Cobi Jones: Jogador que possui o recorde de maior número de atuações com os EUA, 164. Esteve nas Copas de 1994, 1998 e 2002. Cobi era um volante incansável, marcava como poucos, mas também participava do jogo com sua velocidade, com bons passes e muita raça. Também era um atleta que poderia exercer funções diferenciadas em campo, sendo deslocado para as laterais e até para a defesa. Seu primeiro grande clube foi o Coventry City, onde teve uma boa temporada no ano de 1994, logo após se destacar na Copa do Mundo. Na sequência, chegou ao Brasil para jogar no Vasco, porém ao ter dificuldades para se acostumar com nosso estilo de vida, a língua e o futebol, deixou o clube em apenas dois meses de contrato cumprido. No início de 1996, retornou ao seu país para jogar no LA Galaxy. Tornou-se uma "lenda" no clube, sendo ídolo da torcida, recordista de atuações (306 jogos), goleador em algumas temporadas (73 gols ao todo) e ainda um vencedor de titulos: Liga dos Campeões da CONCACAF 2000, MLS cup (2002/2005) e a MLS (1996/1999/2001/2002/2005). Anunciou sua aposentadoria em 2007, mas continuou no Galaxy para ser auxiliar técnico. Com a demissão do treinador Gullit, assumiu o clube interinamente até a chegada de Bruce Arena. Atualmente, é um dos dirigentes do New York Cosmos. 


4 - Tim Howard: Assim como seu colega de posição, Friedel, era um "multiatleta", reunindo talentos incríveis no basquete e no futebol. Quando adolescente, jogava no meio campo, mas também era um bom goleiro, e como esta posição sempre é mais carente nas equipes, começou a treinar até chegar no MetroStars. Destaque nos seus oito primeiros jogos como profissional, foi convocado para o Mundial sub-20 na Nigéria em 1999, tendo uma notória participação. Ao retornar, fez grandes temporadas por seu clube, até receber uma encantável proposta do Manchester United em 2003, transferindo-se para o clube inglês. Em quatro temporadas pelos Red Devils, Tim revezou muito com o Roy Carroll, sendo os dois muito cobrados e inconstantes. Com a chegada de Van der Sar, os dois goleiros perderam suas posições e ficaram no banco de reservas. No ano de 2007, Howard assinou com o Everton, clube pelo qual defende até hoje e é um ídolo. Já esteve presente em mais de 320 partidas e inclusive marcou um gol atuando pelo Everton. Com a Seleção Norte Americana, o goleirão disputou as Copas de 2006, 2010 e 2014, tendo grande destaque nesta última. Soma 106 jogos com os EUA e conquistou a Copa Ouro da CONCACAF em 2007. Quando jovem, foi diagnosticado com síndrome de Tourette, e felizmente conseguiu supera-lá. Criou uma entidade que reúne fundos para ajudar crianças que sofrem deste mal e foi muito premiado pela grande contribuição à doença. 


3 - Clint Dempsey: O jogador mais completo dos EUA, reunindo boa finalização com os pés e a cabeça, habilidade, visão de jogo, passes certeiros e velocidade. Após treinar nas categorias de base do Dallas e da universidade de Furman, Clint teve seu primeiro contrato profissional com o New Englande Revolution. Em duas temporadas, foi destaque, chegando à duas finais da MLS Cup. Contudo, seu time foi derrotado nas duas oportunidades. Com as boas atuações, foi vendido ao Fulham em 2007, juntando-se a seu companheiro de seleção McBride. A parceria deu muito certo, tanto é que os dois atletas integram a seleção dos 11 melhores jogadores do Fulham no século XXI. Teve notórias atuações nas boas campanhas do time londrino na Premier League, permanecendo no clube até 2012. Com 50 gols, Dempsey é o maior artilheiro do Fulham na história da Premier League. Transferiu-se para o Tottenham e fez uma ótima temporada 2012/2013. Na sequência, retornou ao seu país para defender o Seattle Sounders, e ao fim da MLS foi empretado para o Fulham. No momento, defende novamente o Seattle em seu país natal. Com a Seleção Norte Americana, Clint disputou as Copas de 2006, 2010 e 2014, marcando três gols, foi vice campeão da Copa das Confederações 2009, e vencedor das Copa Ouro da CONCACAF 2005 e 2007. Esteve em campo 120 vezes e marcou 48 gols pelos EUA.


2 - Claudio Reyna: Filho de um futebolista argentino, Miguel Reyna, e mãe portuguesa, Claudio nasceu em Livingston. Tecnicamente, era um jogador muito acima de seu tempo nos EUA, provavelmente pelas suas heranças argentinas. Possuía um estilo de jogar futebol muito semelhante ao de Riquelme, guardadas as devidas proporções. Bom chute, grande habilidade e controle de bola, além de visão de jogo e passes certeiros. No futebol universitário, Claudio foi destaque mundial em sua equipe, que com suas grandes atuações ficou 65 jogos sem perder. Após a Copa de 1994, onde ele ficou no banco de reservas, foi contratado pelo Leverkusen. Apesar de receber algumas chances, não conseguiu aproveitá-las, sendo então emprestado para o Wolfsburg. No "Lobos", fez duas boas temporadas, provando seu talento com a bola nos pés. Tendo seu contrato de empréstimo terminado, recebeu uma proposta do Rangers da Escócia, que foi aceita pelo Leverkusen e pelo atleta. Esteve no seu melhor momento da carreira no Rangers, sendo o cérebro do time que conquistou o Campeonato Escocês e a Copa da Escócia da temporada 1999/2000. Em 2001, acertou com o Sunderland e teve a chance de jogar a Premier League. Apesar de sofrer com muitas lesões, quando esteve em campo sempre correspondeu, dando assistências e marcando alguns gols. Com os novos investidores do Manchester City, Reyna foi um dos primeiros nomes a serem contratos pelo novo milionário da Europa. Novamente o craque americano teve problemas físicos, contudo era querido pela torcida, que gostava muito do seu estilo de jogo. Ficou até 2007 nos Citzens, atuando em quase 100 partidas e marcando quatro gols. Sua última temporada foi na MLS, jogando pelo New York Red Bulls, anunciando a sua aposentadoria em 2008. Jogando pelos EUA, Reyna tornou-se um ídolo, apelidado até de "Capitão América", por ser o capitão da equipe por muitos anos. Disputou as Olimpíadas de 1992 e 1996, além das Copas de 1994, 1998, 2002 e 2006. Possui 112 internacionalizações e oito gols anotados. Atualmente, Claudio é diretor do New York Cosmos e administra sua fundação sem fins lucrativos, que por sua vez busca recursos para crianças carentes terem condições de treinarem futebol.


1 - Landon Donovan: Jogador com maior número de assistências e também o maior artilheiro da história da Seleção Norte Americana. Logo aos seis anos de idade, destacou-se em um torneio mirim em seu país, marcando uma incrível quantidade de gols. Treinou na academia de futebol norte americana até os 17 anos, quando foi contratado pelo Bayer Leverkusen. Com talentos de todos os lugares do mundo, as categorias de base do Leverkusen ganhou grande destaque no mundo todo, e Donovan foi a principal estrela. Mostrando velocidade, técnica, visão de jogo, bons chutes com as duas pernas e faro de gol, foi o artilheiro do Leverkusen II e consequentemente promovido ao time principal. Ao ser pouco aproveitado, foi emprestado ao San José Earthquakes, time pelo qual permaneceu por três temporadas, conquistando dois títulos nacionais e foi eleito melhor jogador de seu país em todos os anos. Em 2004, retornou para a Alemanha, mas novamente tendo poucas chances de atuar, solicitou ser transferido novamente para seu país natal. O Los Angeles Galaxy foi o novo destino de Landon. Em nove anos no clube, venceu três vezes a MLS, sendo artilheiro em muitas oportunidades, melhor jogador em quatro e também jogador com maior número de assistências. Tornou-se o maior artilheiro da história do clube e maior ídolo, ao lado de David Beckham. Durante seu período no Galaxy, teve curtos empréstimos para Bayern e Everton, tendo boa passagem neste último. Ao não ser convocado pelo técnico Klinsmann para a Copa de 2014, fato que chocou a população dos EUA, decidiu anunciar sua aposentadoria do futebol. Atuando por sua seleção, Donovan conquistou duas Copa Ouro, sendo artilheiro das duas. Disputou as Copas de 2002, 2006 e 2010. Em 157 atuações, marcou 57 gols.