Mais uma vez o time de melhor elenco e melhor planejamento foi o campeão brasileiro. O Cruzeiro deu sequência ao excelente trabalho realizado em 2013, renovando o contrato com seus principais jogadores e trazendo reforços de muita qualidade. Liderou a competição por 33 rodadas, batendo recorde de pontos e "sobrando" na competição. Marcelo Oliveira ainda conseguiu lançar alguns garotos no meio de tantas boas opções do elenco, como Alisson, Eurico e Hugo Ragelli, preterindo em algumas ocasiões Dagoberto, Marlone e Borges. Provavelmente, o foco principal da Raposa em 2015 será a Libertadores, mas com a manutenção da base do elenco e os reforços já cogitados, como lateral Fabiano da Chapecoense, o Cruzeiro estará mais uma vez brigando para ser campeão de tudo o que disputar.
Por certo tempo, o Cruzeiro teve "dores de cabeça", vendo o São Paulo se aproximar da primeira colocação com a chegada dos reforços Kaká e Michel Bastos. Apesar de contar com um bom time, a equipe paulista não teve força para acompanhar o ritmo da Raposa. O Internacional também teve uma boa sequência quando Eduardo Sasha foi lançado por Abel no time titular, porém com a grave lesão do garoto, o Colorado voltou a ser instável na competição. Pelo plantel que tinha, o time gaúcho poderia ter conseguido coisas melhores, mas o terceiro lugar ficou de bom tamanho, até porque está na Libertadores. O quarto colocado Corinthians, começou bem o campeonato, mas foi caindo de produção durante o ano. Procurou apostar na Copa do Brasil, todavia foi "atropelado" pelo Galo no Mineirão. Dependendo só de si para assegurar uma vaga na Libertadores 2015 no Brasileirão, melhorou e garantiu presença na pré-Libertadores. Fluminense e Grêmio "morreram abraçados" terminando o torneio no "quase". Apesar de terminarem iguais, tiveram problemas opostos. O time gaúcho tinha pouco aproveitamento no setor ofensivo, enquanto o Fluminense sofreu com as lesões de Gum e Henrique, ficando com uma defesa exposta. O Atlético Mineiro por sua vez, não conseguia obter o mesmo sucesso de 2013, até a chegada de Levir Culpi. O experiênte técnico arrumou o time, fazendo história na Copa do Brasil, conquistando o título com viradas incríveis e ainda terminando em quinto lugar no Brasileirão.
Na parada do Brasileirão, para o início da Copa do Mundo, o Figueirense era um time praticamente rebaixado, somando quatro pontos em nove partidas disputadas. Contudo, aproveitou muito bem o tempo e contratou bons jogadores, como o lateral chileno Cereceda, mas seu principal trunfo foi trazer Argel Fuchs para comandar o clube. O técnico gaúcho ajeitou as coisas e o time conseguiu se mantêr na elite com rodadas de antecedência. Chapecoense, Flamengo e Coritiba também tiveram sustos, mas conseguiram evitar as chances de rebaixamento. O Criciúma foi a primeira equipe a ser rebaixada matematicamente, provando que contratou muito mal, investindo em jogadores velhos para resolver as situações. Com muitos salários atrasados e uma das piores gestões já vistas no futebol, o Botafogo foi o "grande" da vez a cair para série B. As outras duas vagas seriam decididas na última rodada por três times. Os Baianos, Bahia e Vitória e o recém subido Palmeiras eram os candidatos. Dependendo só de si, o Palmeiras precisava apenas ganhar do Atlético Paranaense em casa, mas empatou. Levou sorte, pois Bahia e Vitória foram derrotados e retornaram à segunda divisão nacional.
Na parada do Brasileirão, para o início da Copa do Mundo, o Figueirense era um time praticamente rebaixado, somando quatro pontos em nove partidas disputadas. Contudo, aproveitou muito bem o tempo e contratou bons jogadores, como o lateral chileno Cereceda, mas seu principal trunfo foi trazer Argel Fuchs para comandar o clube. O técnico gaúcho ajeitou as coisas e o time conseguiu se mantêr na elite com rodadas de antecedência. Chapecoense, Flamengo e Coritiba também tiveram sustos, mas conseguiram evitar as chances de rebaixamento. O Criciúma foi a primeira equipe a ser rebaixada matematicamente, provando que contratou muito mal, investindo em jogadores velhos para resolver as situações. Com muitos salários atrasados e uma das piores gestões já vistas no futebol, o Botafogo foi o "grande" da vez a cair para série B. As outras duas vagas seriam decididas na última rodada por três times. Os Baianos, Bahia e Vitória e o recém subido Palmeiras eram os candidatos. Dependendo só de si, o Palmeiras precisava apenas ganhar do Atlético Paranaense em casa, mas empatou. Levou sorte, pois Bahia e Vitória foram derrotados e retornaram à segunda divisão nacional.
Seleção do Brasileirão:
1 - Rogério Ceni (São Paulo): Teve um ano incrível, vivendo uma de suas melhores fases da carreira aos 41 anos. Fez partidas sensacionais, com defesas importantes e gols decisivos. Que bom que decidiu não se aposentar, pois jogadores vencedores como Rogério merecem terminar seu ciclo com um título.
2 - Patric (Sport): Me surpreendeu muito neste ano, fazendo gols e lances de muita categoria. Chegou a fazer um hat-trick em uma partida e "voou" fisicamente neste campeonato. Foi o artilheiro do time e um dos jogadores que mais deu assistência aos companheiros. Defensivamente ainda possui problemas, mas já melhorou bastante.
3 - Thiago Heleno (Figueirense): O jogador estava vivendo temporadas conturbadas desde 2010, quando saiu do Cruzeiro. Lesões e problemas extra campo, fizeram o zagueiro ser dispensado de Corinthians, Palmeiras e Criciúma. Recuperou-se na carreira após grande ano com a camisa do Figueirense, onde foi o grande líder da zaga e um dos ídolos da torcida.
4 - Gil (Corinthians): Desde que chegou ao Timão, vem jogando muito bem. Não foi diferente neste Brasileirão, tanto é que conquistou uma vaga na Seleção Brasileira. É um zagueiro muito seguro, veloz, forte e técnico.
5 - Souza (São Paulo): "Caiu como uma luva" na meia cancha sãopaulina, marcando bem e também jogar com categoria. Com bons passes e até gols, foi um dos motivos para a boa campanha Tricolor.
6 - Fabrício (Internacional): Ele pode até prejudicar o time em algumas oportunidades, sendo expulso por infantilidades ou cometendo erros de pura desatenção na defesa, mas contribuiu muito para a terceira colocação do time com muitas assistências e gols decisivos. Sabe jogar muita bola, só precisa de uma ajuda psicológica.
7 - Ricardo Goulart (Cruzeiro): Sem dúvidas o craque do Brasileirão. Nos momentos mais difíceis, foi ele quem decidiu para a Raposa. Fazendo uma espécie de meia-atacante, criava as jogadas no meio de campo com sua genialidade, puxando contra-ataques e dando bons passes. Ao mesmo tempo, chegava com muita eficiência no ataque para finalizar, tanto é que foi um dos jogadores que mais fez gols no campeonato.
8 - Ganso (São Paulo): Voltou a ser o Ganso dos tempos de Santos, fazendo o que Mucicy tanto lhe pedia: chegar ao ataque para finalizar e não apenas dar passes. Com a entrada de Kaká na equipe, cresceu ainda mais, exercendo a função de "cérebro" do time.
9 - Fred (Fluminense): Não foi o mesmo Fred de outras temporadas, mas jogou menos jogos que os concorrentes pela artilharia e ainda foi o artilheiro do Brasileirão. Viveu momentos ruins, como quando voltou da Copa e era criticado por todo o país, mas mostrou personalidade e deu a volta por cima, terminando muito bem o ano.
10 - Éverton Ribeiro (Cruzeiro): Ano passado brilhou mais individualmente, mas mesmo assim é o melhor meia do Brasil. Resolveu muitas partidas com seus passes e gols, sendo sempre a "cereja do bolo" do Cruzeiro.
11 - Erik (Goiás): Revelação do Campeonato. Atacante muito veloz e habilidoso, mostrou que deve ser um dos grandes nomes para representar o país num futuro próximo.
TÉCNICO: Marcelo Oliveira (Cruzeiro): Mesmo tendo os melhores funcionários possíveis à sua disposição, uma empresa de sucesso precisa de um bom administrador para alcançar seus objetivos. É o caso de Marcelo Oliveira na Raposa, onde o treinador tem o elenco "em suas mãos" e sabe fazer bom proveito disso.
Melhor jogador: Ricardo Goulart (Cruzeiro)
Artilhiero: Fred (Fluminense)
Revelação: Erik (Goiás)
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