Como já era esperado, o Irã apertou a marcação em cima de Messi e Dí Maria e ficou todo atrás. Só dava perigo em bolas paradas, principalmente as levantadas para a área argentina, aproveitando a fragilidade de sua defesa. Com a velocidade dos jogadores da Seleção Argentina, o Irã fazia muitas faltas, que levavam perigo a seu goleiro. Quando a seleção asiática tinha oportunidade do contra-ataque, desperdiçava errando passes, mostrando que a equipe é muito fraca técnicamente. No segundo tempo o Irã começou a gostar do jogo e não apenas se defender. Aos oito minutos Dejagah foi derrubado por Zabaleta na área, mas o juíz não marcou a penalidade. Toda bola cruzada pra área era iraniana, principalmente nas cabeçadas, que exigiram Romero fazer duas boas defesas. A Argentina começou a abafar a partir dos 30 minutos, mas a marcação iraniana era perfeita. Aos 46 a nação argentina respirou aliviada. Messi cortou para a esquerda e com um chute colocado sem chances de defesa ao goleirão. Um golpe duro para Seleção iraniana, que fez um jogo fantástico de muita marcação e dedicação. Mais uma fraca atuação argentina, que a cada jogo mostra mais problemas na sua defesa e atuações discretas de seus astros.
Craque do Jogo: Sérgio Romero (Argentina)
Árbitro: Milorad Mazic (Sérvia)
Gols da partida: Messi (91')
O primeiro tempo foi bem equilibrado, o time ganês levava perigo com os chutes próximos a grande área, enquanto a Alemanha trabalhava muito a bola e tentava tabelas e cruzamentos rasteiros. Neuer foi o destaque do primeiro período, fazendo duas belas defesas. A Seleção Ganesa jogava sua vida na Copa, já a alemã levava o jogo "numa boa", imaginando que sem pressão e a qualquer momento pudesse decidir o jogo. No segundo tempo o jogo mudou. Aos seis minutos, Müller cruzou bonito e entre dois marcadores o baixinho Götze abriu o placar. Mal deu para comemorar o gol, porque da mesma forma, com um baixinho cabeceando entre gigantes, Ayew empatou. Quase dez minutos mais tarde, Assamoah Gyan recebeu grande passe de Muntari e colocou no canto, sem chances a Neuer, virando o placar para os africanos. Löw então sacou Klose e Schweinsteiger do banco. O resultado foi imediato. Klose ainda nem havia tocado na bola e na cobrança de escanteio de Kroos, Höwedes desviou e o atacante se atirou de carrinho para empatar novamente o confronto. Klose empata com Ronaldo com quinze gols, sendo os maiores artilheiros das Copas. Nos contra-ataques Gana levava muito perigo, mas quem presinava era a Alemanha. No último lance, Müller cabeceou o adversário em uma bola levantada na área, cortando o supercílio e podendo virar desfalque ao time alemão na rodada final. Gana ainda está viva na competição, mas depende de outros resultados e de uma vitória diante de Portugal.
Craque do Jogo: Mario Götze (Alemanha)
Árbitro: Sandro Meira Ricci (Brasil)
Gols da partida: Götze (51'), André Ayew (53'), Gyan (63') e Klose (71')
A Seleção Nigeriana começou melhor o jogo, arriscando chutes perigosos que passaram raspando o gol de Begovic. Passados quinze minutos, a Bósnia começou a melhorar e levar perigo a Enyeama. Aos 21 minutos, o lance que decidiu o jogo. Pjanic deu bela enfiada a Dzeko que marcou o gol, porém o bandeirinha errou feio ao marcar impedimento do atacante do Manchester City, tendo seu gol anulado. Minutos depois Emenike ganha do zagueiro bósnio na velocidade e ainda empurra-o, em seguida cruza para Odemwingie marcar o gol nigeriano. Vincent Enyeama foi o grande nome do primeiro tempo, fazendo grandes defesas. No segundo tempo, a Bósnia procurava o gol com bolas aéreas, aproveitando a estatura de seus atletas. Os africanos apostavam em velozes contra-ataques e em pelo menos cinco oportunidades fizeram o goleirão Begovic trabalhar. No último suspiro do jogo, Dzeko recebeu longo lançamento dentro da área, ajeitou a bola com o ombro e chutou rasteiro de perna esquerda, Vincent Enyeama defendeu com o pé a bola bateu na trave e saiu, garantindo a vitória nigeriana.
Craque do Jogo: Vincent Enyeama (Nigéria)
Árbitro: Peter O'Leary (Nova Zelândia)
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