A falta de consideração das diretorias de Criciúma e Figueirense com seus técnicos passou dos limites. Caio Júnior mal teve tempo de treinar o elenco que disputa o Brasileirão e já foi demitido. O time esteve bem nos dois jogos que esteve em campo, perdendo o primeiro para o Palmeiras através de erros grotescos da arbitragem e para o Goiás, onde a equipe resistiu a pressão do alvi-verde até os 37 do segundo tempo no Serra Dourada. Porém a impaciência foi tão grande, que não deram mais tempo para o técnico experiênte em Brasileirões. Pior ainda foi no caso do Figueirense. O treinador que subiu com um time fraquíssimo da Série B para Série A, quando tudo já parecia perdido, e que foi o campeão catarinense com um time limitado e desfalcado, perdeu seu cargo após duas derrotas. Semelhante ao que aconteceu em 2012 com Wilson w Fernandes, mandados embora pela mesma diretoria que está hoje no comando do time, Vinícius Eutrópio sai como um ídolo. No caso do Criciúma, Caio Júnior precisaria de pelo menos mais três rodadas para introduzir os novos reforços na equipe e entrosá-la. Já no time da capital, o que falta no time são jogadores de qualidade, isentando qualquer responsabilidade do treinador que "tirou água de pedra" durante o tempo em que trabalhou. Sobre os treinadores que chegam, Wagner Lopes (Criciúma) não fará nada de diferente do que Caio Júnior faria, irá colocar os novos jogadores na equipe principal e procurar uma formação ideal. Guto Ferreira (Figueirense), que mostrou bons trabalhos recentes em Ponte Preta e Portuguesa, também não poderá fazer nada diferente do que Eutrópio fez, primeiramente por não conhecer o grupo e também por necessitar de reforços em praticamente todos os setores.
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