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Top 10 Melhores Jogadores da História da Suécia

10 - Anders Svensson: Mestre em bolas paradas e chutes de longa distância, o meia Svensson iniciou no Elfsborg em 1993. Ganhou o apelido de Beckham Sueco, devido ao grande destaque no clube e o estilo semelhante ao do inglês de cobrar bolas paradas e dar passes e lançamentos. Foi vendido ao Southampton por apenas 750.000 euros, no ano de 2001. Caiu rapidamente nas graças da torcidas com suas belas assistências e os golaços marcados. No ano de 2003, o Southampton fez uma boa campanha no Campeonato Inglês e ainda chegou na final da F.A. Cup, mas foi derrotado pelo Arsenal de Henry. Apesar de não conquistar o título, Anders foi um dos melhores jogadores da competição. Com o final de seu contrato com o clube da Inglaterra, Svensson resolveu retornar ao seu clube de coração, o Elfsborg em 2005. Com o crescimento do time sueco, conquistou os títulos da Liga Sueca em 2006 e 2012, a Copa da Suécia 2014, a Supercopa 2007 e a Atlantic Cup em 2011. Atualmente, está jogando muito bem mesmo com 38 anos de idade, e é um dos maiores ídolos da história da equipe. Pela Seleção Sueca, é o jogador que mais disputou partidas, com 148 jogos e 21 gols. Teve muita notabilidade ao marcar o gol que eliminou a Argentina da Copa do Mundo de 2002, em uma linda cobrança de falta. Também disputou a Copa de 2006 e a Euro de 2004.


9 - Thomas Ravelli: Conhecido também como "Príncipe dos Palhaços", por suas "micagens" e maluquices em campo, foi um goleiro de grande impulsão, especialista em defender pênaltis. Iniciou no Öster, onde atuou por dez anos, jogando 219 partidas e conquistando em três oportunidades o Campeonato Sueco. Em seguida, assinou com o Göteborg, ganhando grande destaque continental. Foram seis títulos da Liga Sueca, além da boa campanha na Liga dos Campeões 94/95, na qual o clube eliminou o Manchester United, venceu o Barcelona dentro de casa, foi o primeiro colocado do grupo A e foi eliminado nos pênaltis pelo Bayern nas quartas de final. Já veterano, acertou com o Tampa Bay Mutiny, time dos Estados Unidos. Em 1999, retornou ao Öster, jogando apenas algumas partidas e recebendo uma honesta despedida do futebol pelo clube que defendeu por tanto tempo. Com a Seleção Sueca, Ravelli fez 143 partidas, disputando os Mundiais de 90 e 94, tendo ótimas atuações neste último, e a Eurocopa 92. Seu irmão gêmeo, Andreas Ravelli, era zagueiro e teve bons momentos no Öster e na Seleção Sueca. 


8 - Fredrik Ljungberg: Meia habilidoso, veloz e dinâmico, iniciou no Halmstads, jogando de 1994 até 1998. Teve grande destaque no Campeonato Sueco de 1997, na qual sagrou-se campeão, foi o melhor meia da competição e um dos atletas que mais deram assistências. Wenger se encantou com o sueco, contratando-o para o Arsenal. Chegando a Londres, Ljungberg se adaptou de maneira muito rápida, conquistando a titularidade já na sua primeira temporada. Ao lado de Henry, Bergkamp, Pires, Vieira e cia, conquistou três vezes a Copa da Inglaterra e duas Premier League (01/02 e 03/04 invicto). Aos 30 anos, já não tendo mais a mesma velocidade, perdeu espaço nos Gunners e acertou com o West Ham, onde ficou apenas uma temporada e não teve boas atuações. Com uma boa proposta, assinou com o Seattle Sounders da MLS. Após duas boas temporadas, rodou por clubes como Chicago Fire, Celtic Glasgow, S-Pulse e Mumbai City. Com a Seleção Sueca, esteve presente na Copa de 2006 e disputou 75 partidas, anotando catorze gols.


7 - Sven Rydell: Foi a primeira grande estrela do futebol sueco, tendo alta notabilidade nas décadas de 20 e 30. Descrito como uma pessoa culta, alegre e um ótimo profissional, Rydell começou a ganhar destaque aos dezenove anos, quando jogava pelo Holmens. Apesar de ser atacante, auxiliava o meio de campo com muita marcação, já que ocupava muitas vezes vários espaços no gramado com seu fôlego interminável. Também era muito veloz e driblador. Em 1924, assinou com o Orgryte, um dos maiores clubes suecos da década. Ganhou duas vezes o Campeonato Sueco pela equipe, onde tornou-se o maior ídolo. Infelizmente, no ano de 1934, Sven lesionou o menisco de seu joelho direito, interrompendo a carreira brilhante deste atacante. Com a Seleção Sueca, Rydell marcou 49 gols em 43 partidas disputadas, sendo detentor deste recorde por 82 anos, quebrado por Ibrahimovic no ano passado. Sua maior glória foi conquistar o terceiro lugar das Olimpíadas de 1924. Foi técnico do Orgryte por um ano, mas sem sucesso optou por largar a profissão. Resolveu então escrever sobre futebol para um jornal sueco, trabalhando como comentarista até o final de sua vida. Rydell também foi jogador de handebol e sua filha foi ginasta profissional. Faleceu no ano de 1975 pouco após completar 70 anos de idade.


6 - Henrik Larsson: Centroavante de muito recurso técnico e poder de finalização, iniciou no pequeno Högaborgs. Em seguida foi para o Helsinborgs, tendo um destaque mais individual do que coletivo, já que não conquistou nenhum título. O Feyenoord foi o novo destino de Henrik, que teve boas atuações nas duas conquistas da Copa da Holanda 1994 e 1995. Em 1997, foi contratado pelo Celtic da Escócia. Brilhou intensamente pelo clube, onde conquistou por quatro vezes o Campeonato Escocês e duas Copas da Escócia. Foi considerado pela torcida o melhor jogador estrangeiro de todos os tempos, e com 242 marcados é o terceiro maior goleador da história do Celtic. O clube escocês tentou segurar o matador de todas as formas possíveis, mas com uma proposta encantadora do Barcelona, teve de liberá-lo ao time catalão. Permaneceu por dois anos na equipe espanhola, não sendo um titular absoluto, mas uma importantíssima peça para levar o clube ao título do Campeonato Espanhol em duas temporadas, além da Liga dos Campeões 2005/2006, quando teve uma sensacional atuação na partida final, dando as assistências para os dois gols da equipe. Veterano, Larsson resolveu retornar ao Helsinborg planejando suas últimas temporadas. Suas atuações foram tão boas, que acreditou ainda poder jogar em alto nível. Foi emprestado ao Manchester United em 2007, participando do título da Premier League como uma espécie de talismã do time de Fergunson. Retornou ao Helsinborg no ano seguinte e aposentou-se em 2009. Esteve presente nas Copas do Mundo de 1994, 2002 e 2006, jogando pela Suécia. Disputou 109 partidas e marcou 37 gols. Atualmente, Larsson é o técnico do Helsinborg. 


5 - Gunnar Gren: Meia-atacante de muita qualidade técnica e visão de jogo. Gren não era um matador, mas sim um atacante que criava jogadas e participava muito do jogo. Iniciou no Garda FK, onde ficou por três anos e depois se transferiu para o Göteborg. Fez história pelo clube de sua cidade natal, tornando-se um dos maiores ídolos. Venceu o Campeonato Sueco de 1941 e em 168 jogos, marcou 79 gols. O clube chegou a construir uma estátua do atleta nas dependências de seu estádio. Com o sucesso, foi contratado pelo Milan em 1949, juntamente com os compatriotas: Nordahl e Liedholm. Editaram um dos maiores trios ofensivos da história da equipe, que foi a grande campeã da Série A 1950/1951 e vice em 1949/1950 e 1951/1952. No final de sua carreira, ainda atuou por Fiorentina e Genoa, aposentando-se em 1957. Com a Seleção Sueca, participou dos dois maiores momentos, ganhando a medalha de ouro nas Olimpíadas de 1949, em Londres, na qual a equipe marcou nada menos que 22 gols em quatro jogos, "atropelando" os adversários, e o vice-campeonato mundial em 1958. Disputando a competição em casa, a Suécia encarou o Brasil na final, sendo derrotada por 5x2 com grande atuação de Pelé. Gunnar teve uma grande carreira de técnico também, dirigindo equipes como Milan, Göteborg e Juventus. Faleceu em 1991.


4 - Lennart Skoglund: Meia canhoto, muito veloz e habilidoso. Começou no Hammarby, contudo pouco jogou na equipe, já que ao se destacar pelo time, que estava pobre, não teve como segura-lo e o vendeu para o rival AIK. Após praticar um notável futebol na Copa de 1950, no Brasil, recebeu propostas de muitos times, inclusive do São Paulo, mas quem ficou com o sueco foi a Inter de Milão. Jogou por nove anos no clube italiano, tornando-se grande ídolo e conquistando duas vezes o Campeonato Italiano (1952/1953 e 1953/1954). Ainda na Itália, atuou por Sampdoria e Palermo. Em 1960, o Fluminense fez uma excursão à Suécia, realizando muitos amistosos contra times locais. Skoglund ficou interessado em participar de uma partida por um time sueco, mas seu pedido foi negado. Ao conversar com o Flu, foi convocado para jogar um tempo de um jogo contra o clube sueco. O episódio recebeu uma estátua de Lennart com a camisa do Tricolor das Laranjeiras. O sueco também esteve na Copa do Mundo de 1958 e marcou apenas um gol em onze jogos com a Seleção Sueca.


3 - Nils Liedholm: Dono de um incrível controle de bola, visão de jogo, passes precisos e chutes fatais. Liedholm foi um camisa 10 de muita classe, fazendo história em todas equipes que jogou e na própria seleção nacional. Outra característica marcante de Nils, era a facilidade para marcar gols, finalizando as jogadas com extrema categoria. Seu primeiro clube foi o Sleipner, pequena equipe sueca. Em seguida, foi contratado pelo Norrköping, time pelo qual viveu momentos gloriosos e foi o grande craque nas conquistas do Campeonato Sueco das temporadas 1946/1947 e 1947/1948. Com os compatriotas Gren e Nordahl, formou o lendário trio sueco do Milan, Gre-No-Li, dominando o futebol italiano na década de 50 com quatro Scudettos. Se aposentou em 1961, mas continuou trabalhando no clube Rossonero como auxiliar técnico. Em 1963, foi o treinador da equipe. Ainda treinou times como o Verona, a Roma e a Fiorentina. Pela Seleção Sueca, disputou a Copa de 1958 e conquistou a medalha de ouro nos jogos olímpicos de 1948. Faleceu em 2007.


2 - Gunnar Nordahl: O mais famoso do trio Gre-No-Li. Nordahl era um grande matador, finalizava com ambas as pernas, com cabeçadas potentes e ainda contava com muita velocidade e força física. Iniciou a carreira no Hörnefors, time da cidade em que nasceu. Ao mesmo tempo em que jogava, exercia a função de bombeiro. Com 68 gols em 41 jogos, foi contratado pelo Degerfors, e logo em seguida pelo Norrköping, onde foi artilheiro e campeão dos quatro Campeonatos Sueco que disputou (1945/1946/1947/1948). Ao mesmo tempo, brilhou pela Seleção Olímpica, sendo o artilheiro, melhor jogador e medalha de ouro na competição. Sua repercussão foi gigantesca em toda a Europa, chamando a atenção de grandes clubes. O Milan, contratou-o junto com seus compatriotas Liedholm e Gren. De 1949 até 1956, conquistou dois Scudettos e quatro vezes a Copa da Itália, além de ser artilheiro da Série A italiana em três oportunidades. Até hoje, detém o recorde de maior artilheiro da história do Milan, com 201 gols marcados. Ainda disputou uma temporada pela Roma antes de se aposentar em 1957. Infelizmente, Nordahl não pôde disputar nenhuma Copa do Mundo, já que nas edições de 1950 e 1954 a confederação sueca só aceitavam que jogadores que atuavam na Suécia disputassem o torneio. Em 1958, seus companheiros de Milan puderam disputar a competição, que levou o país ao vice-campeonato, mas Nordahl já havia se aposentado. Pelo menos, teve a alegria de ver seu filho, Thomas Nordahl, integrar o elenco sueco na Copa do Mundo de 1970. Gunnar foi um técnico de sucesso, dirigindo equipes como a Roma, Degefors, Norrköping, Östers e AIK. Faleceu em 1995, com 73 anos de idade.  


1 - Zlatan Ibrahimovic: Quase todo jogador pode ser comparado a algum outro mais antigo, seja por semelhança técnica ou física, mas Zlatan é único. Faixa preta de Taekwondo, "Ibra" possui uma elasticidade incrível, tendo facilidade em alcançar bolas impossíveis a outros jogadores e fazer gols fora do comum, ou como ele mesmo diz, que nem os vídeo games conseguem copiar. A cidade de Malmo sempre recebeu muitos imigrantes, e foi dessa forma que Ibrahimovic nasceu sueco, já que seu pai é bósnio e sua mãe croata. Fã de Van Basten e Ronaldo, treinou muito e se espelhou nos dois ícones do futebol italiano. Conseguiu seu primeiro contrato com o Malmo FF, mas de iníciou causou muitos problemas com seu forte temperamento. Aos 18 anos, foi o grande nome do clube na Série B sueca, levando o time de volta à elite. Arsène Wenger ficou admirado com as qualidades do atacante, e convidou-o para realizar testes no Arsenal, porém recebeu como resposta: "Zlatan não faz testes", e o sueco acertou então com o Ajax por 18 milhões de euros. Na Holanda, Ibra teve dificuldades para se adaptar, passando as duas primeiras temporadas entre o banco de reservas e a titularidade. Teve problemas também com a imprensa, que "pegava no seu pé" e recebia duras respostas em troca. Com a chegada do técnico Ronald Koeman, o atacante conseguiu desempenhar um bom futebol e ajudou o Ajax a conquistar duas vezes a Eredivisie e uma Copa da Holanda. Forçando sua saída de Amsterdam, transferiu-se para a Juventus em 2004. Com seguidas lesões de Del Piero, Zlatan tornou-se importantíssimo para a Juve conquistar a Série A italiana, levando também a artilharia do clube e o prêmio de melhor jogador. Foi campeão novamente na temporada seguinte, mas não foi titular absoluto da equipe, já que havia brigado com Fabio Capello. Após o infeliz escândalo de manipução de resultados à favor da Juventus, a perda do título e o rebaixamento para a "segundona", Ibra trocou a Vecchai Signora pela Internazionale . Em Milão, o sueco brilhou em suas três temporadas, mas principalmente nas duas últimas. Foi o artilheiro da Liga dos Campeões 2008/2009 e tri-campeão italiano. Por 45 milhões de reais e ainda o meia Hleb e o atacante camaronês Eto'o, Ibrahimovic foi contratado pelo Barcelona. Mostrando que para dar certo em um time precisa ser a grande estrela dele, Ibra não conseguiu se destacar mais do que Messi na Espanha e após uma temporada de atuações apenas regulares, retornou à Itália, desta vez para jogar no Milan. Rapidamente tornou-se ídolo do time Rossonero, encantando o mundo com a "nata" de seus lances mágicos, como dribles desconcertantes, assistências e gols mitológicos. Foi artilheiro, melhor jogador da competição e por fim campeão da Série A 2010/2011. Desde 2012, vem jogando pelo PSG, onde é reverenciado e mesmo aos 33 anos está em grande forma. Já conquistou oito títulos pelo clube, incluindo três Campeonatos Francês. Por seu país, Ibra disputou as Copas de 2002 e 2006, mas com fracos elencos não conseguiu ir longe na competição. É o maior artilheiro da história da Seleção Sueca, com 56 gols marcados. Seu prestígio entre os jovens suecos é tão grande, que seu nome virou até verbo: zlatanear, significa dominar com força.